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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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PARÁ: Remo e Paysandu fazem hoje o primeiro clássico

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São muitos os movimentos separatistas no Pará. Pois bem, pelo menos no dia de hoje, o Estado acordou dividido. De um lado, os azulinos. Do outro, os bicolores. É Re-Pa! Não há momento mais emocionante no futebol paraense. Tudo é diferente em uma partida que, na verdade, começa muito antes da bola rolar. E o clássico de número 702 entre Clube do Remo e Paysandu, a partir das 16h, no Mangueirão, tem tudo para ser um dos maiores e melhores dos últimos tempos na decisão do Campeonato Paraense.

O futebol tem magia, é enigmático. Porém, nada se compara a um clássico entre Clube do Remo e Paysandu. Dizem por aí que Fla-Flu ou o Gre-Nal consegue ser empolgante, mas me desculpem os cariocas e os gaúchos. O Re-Pa consegue mexer com o íntimo do torcedor paraense. É capaz de arrepiar. Se fosse o contrário, como entender que mesmo um estando na Série C e o outro sem divisão, lá estão os paraenses guardando uns trocados, retirando a camisa azul-marinho ou a azul-celeste do guarda-roupa e se preparando para incentivar seu clube do coração? Quem mais faz isso?

E tudo está conspirando a favor de um grande espetáculo na tarde de hoje: o Remo é disparado o time de melhor campanha. O Paysandu cresceu no momento decisivo, e isso sempre conta no embate. O que o Re-Pa tem de igual com relação aos outros clássicos? Não há favoritismo, jamais. Como se não bastasse, os rivais vêm de vitória, estão classificados para a segunda fase da Copa do Brasil e não se enfrentam em decisão de turno desde 2008. Haja incentivo para que os mais de 40 mil apaixonados compareçam ao solo sagrado do futebol do Estado.

Os personagens? Com eles, aumenta a chama do Re-Pa. Heliton e Moisés, as grandes revelações. Adriano e Favaro, quem é o verdadeiro paredão? Sandro e Gian, rixa antiga. Charles e Sinomar, quem tem mais estrela? O torcedor não considera os 22 jogadores que entrarão em campo na tarde de hoje como tais. São muito mais que isso. São representantes de duas grandes nações capazes até mesmo de deixar de comer para garantir o seu ingresso e incentivar seu time de coração. Por isso, sacode a bandeira, Fenômeno Azul. Solta o grito, Avalanche Bicolor. O coração já pulsa forte pelo início do clássico mais disputado do futebol brasileiro. Chegou a hora.

Bicolores querem superar o desentrosamento

Não existem dúvidas que o Paysandu tem sede de acertar. A ânsia é tão grande, que a diretoria de futebol não brinca em serviço e está sempre à procura de algum jogador bom, que possa contribuir com o plantel na temporada. A atitude é constantemente criticada, entretanto, se é certo ou errado contratar em demasia, o grupo de jogadores do presidente Luiz Omar Pinheiro chegou lá e hoje encara o primeiro duelo com o Remo, pela conquista da Taça Cidade de Belém.

Para esse primeiro jogo, o time será diferente de todas as formações dos compromissos anteriores, e tem chances de jogador que chegou sexta-feira, o meio-campo Alexandre, ser escalado por Charles Guerreiro, um risco que o alviceleste corre no embate com o entrosado elenco azulino. Entretanto, na provável escalação, a julgar pelo coletivo de sexta-feira (12), o Paysandu vem com duas alterações em relação ao time que entrou no início da última partida. Para o lugar de Zeziel entra Thiago Potiguar, sendo que a dúvida reside no ataque, com a contusão de Didi, que nem chegou a treinar no último coletivo.

O atacante Bruno Rangel, opção para o lugar de Didi, aposta suas fichas nessa nova oportunidade que terá como titular do manto sagrado alviazul. Isso, claro, se não houver mais mudanças de última hora. “Estou preparado. É uma nova oportunidade, o professor Charles confia em mim. O que eu espero é que o grupo possa fazer um bom jogo no domingo (hoje), seja entrando no primeiro tempo ou no segundo tempo”, fala, com a ansiedade de quem sabe que, dependendo do seu desempenho, pode ir do céu ao inferno.

Leão Azul mantém base e seu estilo de jogo

Embora não claramente, o lado remista gaba-se de ter uma formação definida desde o início do Estadual. Não haverá surpresa, salvo algum problema de última hora. O fato facilita até o entrosamento dos recém-chegados, como o zagueiro Márcio Nunes. “É claro que temos que cuidar de alguns detalhes, como ter atenção redobrada na defesa, já que se trata de um gramado com dimensões maiores”, explicou Nunes, substituto do zagueiro e capitão, Pedro Paulo, suspenso, em alusão ao Mangueirão.

O xerife planeja dificultar as ações dos adversários, sobretudo, do veloz Moisés. Márcio tem a receita para pará-lo. “Sempre que possível, diminuir o espaço. Quando não for possível, não dar o bote para que a gente não seja surpreendido e ele sair de cara com o nosso zagueiro”, ensinou.

Além dele, a título de comparação, há outra alteração na equipe que jogou e arrancou o empate no primeiro Re-Pa da temporada. A saída do lateral Índio. Ele ainda não se firmou e Levy, que o substitui no primeiro encontro entre os titãs, é o titular há aproximadamente um mês. “Não tem porque (mexer). Temos o ataque mais positivo do campeonato e uma das defesas menos vazadas”, apoiou-se Sinomar Naves. (Diário do Pará)

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