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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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PARÁ: Professores discutem greve em assembléia geral

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O Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp) volta nesta sexta-feira, 11, a fazer assembleia geral da categoria para discutir se retorna às atividades. A reunião acontece no Centro Social de Nazaré, a partir das 9h, e gera clima de tensão por conta de rumores de que ‘a polícia aproveitaria o momento para fazer a prisão dos titulares da coordenação geral da entidade, Conceição Holanda e Williams Silva’. O objetivo do encontro é avaliar o movimento que completa hoje 46 dias, decidir pela sua continuidade e traçar diretrizes, independente da decisão que for aprovada por maioria.

‘Há rumores que a polícia vai aproveitar a assembleia para prender a Conceição e o Williams, mas não acreditamos nisso. Uma coisa é certa: se isso acontecer vai revoltar todo mundo e não são dois, mas muitos professores’, disse o coordenador da secretaria geral do sindicato, Mateus Ferreira. Segundo ele, até o final da manhã de ontem, nenhum dos dois coordenadores gerais tinham sido intimados e, assim como o comando de greve trabalha para evitar confronto com a polícia, a assessoria jurídica do sindicato continua trabalhando para evitar qualquer ação que resulte na prisão de algum grevista.

Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Estado, até o final da tarde de ontem, não havia nenhum despacho do juiz Elder Lisboa, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Belém, com relação à paralisação dos professores nem mesmo mandado de prisão. Em seu último parecer, na terça, 8, o juiz determinou o fim da greve e negou provimento ao recurso de embargos de declaração interposto pelo Sintepp.

Apelação

Por outro lado, a assessoria jurídica do sindicato entrou ontem com recurso de apelação à decisão do juiz no Tribunal de Justiça do Estado. Nele, constam vários argumentos. ‘Que a greve é um direito constitucional, que havia motivo de fazê-la já que o governo do Estado não cumpre a lei. Além disso, contestamos o juiz por ter dado prazo para o Estado pagar o piso, o que ele julgou como extra pedido, e o Supremo Tribunal de Justiça já mandou pagar o piso de uma só vez’, explica o advogado do Sintepp, Walmir Brelaz. (O Liberal)

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