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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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PARÁ: Prefeito de São Félix do Xingu e novamente cassado

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O prefeito de São Félix do Xingu, Antônio Paulino da Silva (PTB), e a vice, Rosana de Azevedo Pereira (PMDB), foram cassados novamente pelo juiz da comarca do município, Leonel Cavalcante, titular da 53º Zona Eleitoral. Antônio Paulino é acusado de compra de votos e de dar bombas d’água para eleitores, em denúncia homologada em 2008 pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). O presidente da Câmara Municipal, Sercino Cristo (PT), assumiu a prefeitura na sexta-feira,15, por volta das 13 horas, em cerimônia que contou apenas com a presença dos secretários.

Não foi a primeira vez que Antônio ‘Levino’, como é conhecido o prefeito cassado, teve seu mandato cassado pelo mesmo magistrado. De acordo com moradores da cidade, ‘Levino’ distribuía combustível para eleitores participarem de carreatas, o que, para a Justiça Eleitoral, se caracteriza como crime eleitoral. Ele conseguiu se eleger com 51,10% dos votos válidos, contra 48,90% de Denimar Santos, que não se reelegeu.

No dia 15 de dezembro do ano passado, o juiz expediu outra cassação contra o prefeito e sua vice. Porém, uma liminar os manteve no cargo. Antônio Levino foi eleito em clima de polêmica, acusado pelos adversários de compra de votos e outras irregularidades, que acabaram sendo alvo de investigações do Ministério Público, que pediu a sua cassação, decretada pelo Leonel Cavalcante.

Sercino Cristo, o prefeito em exercício, disse que as primeiras ações como novo gestor de São Félix do Xingu serão voltadas a uma devassa na contabilidade da prefeitura, através do trabalho de técnicos do Tribunal de Contas do Município (TCM). Ele garantiu que mesmo, administrando a prefeitura por pouco tempo, vai trabalhar em conjunto com a população da cidade.

Em fevereiro do ano passado, o juiz foi alvo de investigações depois que Levino ajuizou uma exceção de suspeição contra o magistrado acusando-o de parcialidade no processo eleitoral de 2008. Porém, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) rejeitou a suspeição, à unaminidade, reconhecendo a sua imparcialidade no pleito. Na época do processo, por solicitação do Ministério Público Eleitoral (MPE), o promotor de Justiça de São Félix do Xingu, Isaías Medeiros, pediu a condenação do prefeito eleito com a consequente cassação do resgistro de candidatura e ainda requereu a ineligibilidade do réu por três anos, além da aplicação de multa.

Por telefone, uma servidora da prefeitura informou que o prefeito retornaria o contato com a reportagem, o que não aconteceu até o fechamento da edição. Procurado, o TRE também não se manifestou. (O Liberal)

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