Maurino Magalhães de Lima e Nagilson Rodrigues Amoury já são novamente prefeito e vice de Marabá. Eles estão amparados por uma decisão liminar proferida pelo juiz José Rubens Barreiros de Leão, do Tribunal Regional Eleitoral do Pará no final da manhã desta terça-feira. Já com o resultado em mãos, Maurino e o seu advogado Fábio Sabino desembarcaram no Aeroporto de Marabá às 14 horas, recebidos por pelo menos 400 pessoas.
O pátio do terminal aeroportuário ficou tomado por familiares, servidores públicos, secretários de governo, vereadores e outros políticos à espera de Maurino. Entre eles, alguns usavam um adesivo com mensagem de apoio a ele e outros portavam bandeiras com o nome do prefeito.
Ao desembarcar, o prefeito foi carregado nos ombros por alguns simpatizantes e levado para a carroceria de uma caminhonete. O carro deu meia volta no estacionamento do aeroporto, onde parou e o prefeito fez um discurso as pessoas ali presentes, com auxílio de um carro de som. Chorou e, evocando várias vezes Deus como o seu protetor, disse que seus adversários tentaram afastá-lo do cargo, mas não conseguiram.
Liminar
Um dos aspectos que é comemorado pelo advogado de Maurino é que, segundo ele, a liminar prevalecerá até o trânsito em julgado da sentença que o juiz Cristiano Magalhães, da 23ª Zona Eleitoral, ficou de proferir até o final de fevereiro. Com isso, mesmo que a coligação “A Marabá que Queremos” seja condenada na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), Maurino aguardaria no cargo pelo julgamento de eventual recurso.
Cópia da liminar, da petição inicial, e dos documentos que a instruem serão enviados ao juiz Cristiano Magalhães para que preste em dez dias as informações previstas necessárias.
O juiz José Leão determinou vista dos autos ao Ministério Público e intimou o advogado do segundo impetrado, Fábio Sabino de Oliveira Rodrigues, para que apresente em cinco dias uma procuração original, a fim de regularizar a sua representação profissional.
Uma nova audiência do julgamento do caso em Marabá está marcada para o dia 9 de fevereiro. O advogado de Maurino afirmou que irá comparecer normalmente. (Correio do Tocantins)
