Policiais civis prenderam em flagrante no bairro Vale do Sol, em Novo Repartimento, sudeste do Pará, Sidimar Fernandes Souza. Ele é acusado de ter praticado dois homicídios nos municípios de Parauapebas e Eldorado dos Carajás. Ao ser preso em casa, ele portava um documento de identidade com o nome de Antônio Fernandes Penha. Por isso, ele foi enquadrado pelo crime de falsidade ideológica. A ação faz parte de uma série de investigações realizadas pela equipe policial formada por policiais civis designados pela Diretoria de Polícia Especializada (DPE) e Núcleo de Inteligência Policial (NIP), sob coordenação da delegada Daniele Bentes, da Divisão de Homicídios (DH), da Polícia Civil do Pará. O objetivo é combater os crimes de homicídio em Novo Repartimento e região.
Essa foi a segunda prisão de acusado de homicídios em menos de uma semana na região. No último dia 30, Petrônio Bento do Nascimento, 27 anos, acusado de crime de pistolagem, foi preso com mandado de prisão decretado pela Comarca do município, durante a operação. Desta vez, Sidimar Souza foi preso sob acusação de matar um homem em Parauapebas com 20 facadas. Ele também é apontado pela autoria de outro assassinato, no município de Eldorado dos Carajás, onde matou um cidadão em um bar a golpes de faca. Sidimar foi localizado depois que a própria irmã dele o denunciou à Polícia, dizendo-se vítima de ameaças de morte por parte do acusado.
Ela apresentou aos policiais a informação de que ele usava identidade falsa. Ao verificar o nome do criminoso, os policiais descobriram que se tratava de um procurado. Assim, os agentes foram até a casa onde ele reside e ali o prenderam. Ao ser revistado,os policiais encontraram o documento em que aparecia a foto do acusado com outro nome. A delegada informa que aguarda encaminhamento de possíveis mandados de prisão preventiva contra o nacional. Ele permanecerá custodiado no Presídio Regional de Tucuruí à disposição da Justiça. A operação continua na região por determinação direta do delegado-geral da Polícia Civil, Raimundo Benassuly, e do diretor de Polícia Especializada, Neyvaldo Silva.
