Durante a ação, a PF fechou o acesso a Secretaria de Saúde desde o começo do ano, a Polícia Federal de Marabá vinha investigando uma possível fraude em licitação para compras de medicamentos e material médico-hospitalar para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). E na manhã de hoje os federais cumpriram um mandado de busca e apreensão na sede da secretaria e efetuaram duas prisões de donos da empresa Dimateq que estaria envolvida na fraude.
Os presos foram Reginaldo José Peres e o filho dele, José Danilo Peres. Eles foram autuados por corrupção ativa, corrupção passiva, formação de quadrilha e crimes relacionados à lei de licitações.
Os delegados federais que comandaram a “Operação Higéia” composta por 25 agentes deixaram claro que, além das duas pessoas presas, servidores da SMS estão envolvidos no esquema, do contrário a fraude nas licitações não aconteceria.
Durante a operação de hoje, os agentes recolheram notas fiscais e vários documentos na Secretaria, principalmente nos setores de Almoxarifado, Compras e Convênios e Licitações. A operação da PF começou logo cedo em dois locais: na sede da Dimateq, no Bairro Novo Horizonte, onde moram os acusados, e na Secretaria de Saúde. A repartição foi fechada e logo se formou uma multidão no portão de acesso ao órgão.
A “Operação Higéia” tem esse nome porque representa a arte da saúde, a arte de conservar a saúde, a prevenção da doença e a promoção do bem estar físico e psíquico.
Enquanto os agentes federais interditavam a SMS, o secretário municipal de Saúde, Nagilson Amoury, concedia entrevista a Rádio Clube de Marabá tranquilizando a população e dizendo que se tratava de uma situação absolutamente normal. Mas quem estava na secretaria foi capaz de perceber que não é nada normal e muito menos rotineiro viaturas da polícia cercarem a secretaria. (Diário do Pará)




