Enquanto tem tentado dedicar diariamente metade do seu tempo para as articulações em favor da sua reeleição, o prefeito Maurino Magalhães (PR) vê mais uma vez o processo que o investiga pelas Eleições de 2008 caminhar na Justiça Eleitoral. A juíza Cláudia Regina Favacho Moura, titular da 100ª Zona Eleitoral, convocou audiência de inquirição para esta sexta-feira (16), às 10 horas.
O objetivo desta vez é de ouvir os testemunhos de Valdemir Nogueira da Silva, Antônio da Costa Holanda e Valdir José Pereira de Vasconcelos, as quais deverão ser apresentadas pela parte denunciante no processo, no caso o PPS (Partido Popular Socialista). Para a mesma data a magistrada mandou convocar Nágila Amoury (advogada), Aurenice Botelho (advogada da coligação) e Abimael Barbosa da Rocha (tido como pivô da denúncia).
Protelado
A investigação de crime eleitoral que originou o Processo nº 891/2009, com acusação de prática de “Caixa 2” pela coligação vitoriosa nas eleições de Marabá em 2008, vem tramitando a duras penas na Justiça Eleitoral em Marabá, com seguidas protelações por não comparecimento das testemunhas e dos demandados. No ano passado o juiz que presidia o feito, Cristiano Magalhães Gomes, então titular da 23ª ZE, declinou do encargo e pediu ao TRE que indicasse outro magistrado, ao que foi atendido.
A juíza Cláudia Favacho tentou realizar sua primeira audiência no caso no dia 20 de junho, mas acabou se vendo obrigada a adiar novamente, devido a outros compromissos na Justiça comum.
Entenda
Abimael Barbosa da Rocha é tido como figura chave na denúncia feita pelo PPS contra a coligação “A Marabá que Queremos” (PR, PTN, PSL, PSDC, PRT, PRTB, PTdoB e PRB), pela captação de recursos e gastos não contabilizados na prestação de contas da campanha que elegeu Maurino Magalhães (PR) prefeito de Marabá e Nagilson Amoury (PRB) como vice. Rocha seria um dos financiadores da campanha eleitoral. A ação corre na Justiça Eleitoral desde 2009. (Correio Tocantins)




