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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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PARÁ: MP pede aditamento da denúncia por fraudes na Alepa

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O Ministério Público do Estado (MPE) protocolou nesta quinta-feira (21), pedido de aditamento da denúncia criminal apresentada no início de julho sobre fraudes na folha de pagamento da Assembleia Legislativa do Estado (Alepa). Na petição o promotor de justiça Arnaldo Célio da Costa Azevedo pede a inclusão de Maria Genuína Carvalho de Oliveira, ex-diretora financeira da casa e de Danielle Naya Xavier Hage, filha de Daura Hage.

A promotoria encontrou nos autos indícios de que Maria Genuína e Danielle Hage também se beneficiaram do esquema de funcionários fantasmas da Alepa, por isso a necessidade do aditamento da denúncia de ambas. As duas já foram alvo de pedido de quebra do sigilo fiscal, bancário e seqüestro de bens, em medida cautelar protocolada pelo Ministério Público na última segunda-feira (18).

A participação de Genuína surgiu após depoimentos de Mônica Pinto, que detalhou  como funcionava o esquema de desvio de dinheiro da Alepa, por meio da inserção de fantasmas e gratificações indevidas na folha de pagamento. As ordens para a inclusão partiriam da chefia de gabinete civil da presidência, de Sérgio Duboc, Maria Genuína, Semel Charone e Edmilson Campos.

Segundo consta dos autos, Genuína também teria determinado a inclusão na folha de uma diferença indevida de gratificação no valor de seis mil reais, que perdurou de setembro de 2008 a março de 2009. A partir de junho até setembro de 2009 teria recebido mensalmente dois mil reais indevidamente.

Muitos dos valores da folha de pagamento eram repassados pela própria Mônica Pinto a Maria Genuína, conforme atestam os autos.

Os indícios de envolvimento de Danielle Hage no esquema, conforme apurado pelo Ministério Público, mostra que a filha de Daura figurava na folha de pagamento da Alepa desde 2007, muito embora esteja residindo há pelo menos três anos em Pernambuco.

‘Para subsidiar ainda mais o julgamento, pedimos a juntada aos autos de cd com fotos datadas do ano de 2007, de Danielle Hage e familiares, tiradas no Estado de Pernambuco’, enfatiza Azevedo.

Com o recebimento do aditamento à denúncia pela Justiça, as duas devem responder pelos crimes de peculato e formação de quadrilha.

Mais

Representantes de empresas foram ouvidos no processo que investiga as fraudes na Alepa. A deputada Simone Morgado enviou um ofício ao Ministério Público negando a participação no caso da servidora que teve os salários pagos pela Casa Legislativa, mesmo estando na Europa. (Portal ORM)

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