Para intensificar a atuação efetiva para a criação do Estado de Carajás, em sintonia com a sociedade civil, foi lançada na na Câmara Municipal de Marabá (CMM), a Comissão Municipal Pró-Estado de Carajás. Estiveram presentes várias lideranças políticas e empresariais da cidade, além de membros da sociedade local que lotaram o plenário da Casa.
Em cada município da região que compreende o futuro Estado de Carajás, reuniões estão acontecendo também com a missão deformar uma frente ampla de conscientização popular e fortalecer os municípios para a campanha plebiscitária do novo estado.
As comissões municipais são formadas normalmente tendo o prefeito de cada cidade como presidente e como vice o presidente do Poder Legislativo. Os demais componentes da comissão são representantes de entidades civis organizadas, clubes, serviços e associações.
A Comissão Municipal Pró-Estado de Carajás de Marabá ficou estruturada de seguinte maneira: presidente Maurino Magalhães, prefeito; vice-presidente Nagib Mutran, presidente da CMM; segundo vice-presidente Frede Silveira, vice-presidente da Comissão Brandão; secretária-executiva, Mirian Guedes, da Secretária de Indústria e Comércio, os demais membros serão nomeados em breve.
De acordo com o tesoureiro do futuro Núcleo de Comitê Pró-Estado, Ítalo Ipojucan de Araújo Costa, presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá (Acim), a ideia é que a comissão “ganhe musculatura” e seja instrumento de representação popular.
“Queremos que o corpo da comissão seja estruturado de membros da sociedade civil, entidades representantes de algum segmento, seja ele sindicatos de construção civil, mineral, trabalhadores rurais… Enfim, todos os grupos civis, associações de bairros, e etc.”, disse.
Os 39 municípios que fazem parte da nova proposta de unidade federativa do Brasil serão regidos por uma coordenação estadual, presidida pelo Luciano Guedes, presidente da Associação dos Municípios do Araguaia Tocantins (Amat Carajás), tendo como vice-presidentes os prefeitos e uma equipe de finanças formada por membros da sociedade civil organizada.
A coordenação, por sua vez, terá a função de administrar os movimentos estratégicos para a campanha do Sim, que tem passos semelhantes a uma campanha eleitoral normal. Porém com a diferença que essa será uma campanha de emancipação do Estado.
Devido à ausência de regulamentação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não foi criado a Comitê Pró-Estado de Carajás, explicou o tesoureiro.
“Apesar de ainda não termos um comitê já pré-estabelecido, as comissões têm a preocupação de fazer com que toda a comunidade tenha um envolvimento de conhecimento de causa sabendo o porquê da importância desse projeto para ela”, disse.
“A criação do Estado de Carajás e de Tapajós são projetos antigos que remontam historicamente de lutas de um anseio por uma presença maior de governo”, concluiu Ítalo Ipojucan. (Correio do Tocantins)




