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sábado, dezembro 6, 2025
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PARÁ: Indústria madeireira continua demitindo

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O cenário da indústria madeireira não foi dos melhores no Pará em 2009. No setor, mais de 1.500 empregos foram extintos no ano passado. De 2007 a 2008, o déficit chega a 10 mil postos de trabalho fechados. OS dados foram divulgados nesta segunda-feira (15) pelo Dieese/PA (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

O estudo foi elaborado com base nos municípios paraenses e nas classes do setor madeireiro (serrarias, fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, fabricação de estruturas de madeira e de artigos de carpintaria para construção, fabricação de artefatos de tanoaria e embalagens de madeira e fabricação de artefatos diversos de madeira, palha, cortiça, etc.).

Segundo o Dieese, nos últimos dois anos (2007 e 2008), o impacto do desemprego no setor formal da indústria da madeira no Pará foi muito forte. Em 2007, foram feitas 16.882 admissões contra 19.902 desligamentos, gerando um saldo negativo de 3.020 postos de trabalho. Este saldo negativo foi puxado principalmente pelo desemprego nas serrarias, com a perda de 2.024 postos de trabalho.

Em 2008, a situação piorou ainda mais. Foram 12.343 admissões contra 19.071 desligamentos, gerando um saldo negativo de 6.728 empregos. Novamente as serrarias puxaram o desemprego no setor, com a perda de 5.132 postos de trabalho. ‘Isso quer dizer que somente em dois anos, no comparativo entre admitidos e desligados, o setor da indústria da madeira no Pará perdeu 9.748 postos de trabalho formais, a maioria (o equivalente a 73% do total) nas serrarias’, avaliou o supervisor técnico do departamento, Roberto Sena.

Em 2009, o saldo também foi negativo, mas em número menor do que o verificado nos anos anteriores. Foram feitas 10.105 admissões contra 11.636 desligamentos, gerando um saldo negativo de 1.531 empregos

Classes

Ainda de acordo com o levantamento do Dieese, entre as atividades econômicas do setor, todas as classes apresentaram recuo na geração de postos de trabaho. O pior desempenho, mais uma vez, ficou por conta das serrarias, que realizaram 7.606 admissões contra 8.553, gerando um saldo negativo de 953 postos de trabalho.

Em seguida vem a fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensadas, que fez no período 2.021 admissões contra 2.390 desligamentos, gerando um saldo negativo de 369 postos de trabalho; fabricação de artefatos de madeira, palha, cortiça, etc., que fez no período 93 admissões contra 283 desligamentos, gerando um saldo negativo de 190 empregos; fabricação de artefatos de tanoaria, com 6 admissões e 18 desligamentos; e fabricação de estruturas de madeira, com 379 admissões contra 386 desligamentos.

Cidades

O estudo também analisou a situação nos municípios do Estado com mais de 30 mil habitantes, onde o setor madeireiro tem expressiva participação. Em 2009, a grande maioria dos municípios analisados apresentou resultados negativos na geração de empregos. As maiores perdas ocorreram nos seguintes municípios:

Belém, com a extinção de 608 postos de trabalhos; Paragominas, com a perda de 354 postos de trabalho; Ananindeua, com a redução de 275 empregos; Santarém, com a extinção de 158 postos de trabalho; Jacundá, com a extinção de 152 postos de trabalho; Rondon do Pará, com a perda de 113 postos de trabalho; Pacajá, com a extinção de 106 postos de trabalho; Abel Figueiredo, com a perda de 96 empregos; Marituba, com a extinção de 74 postos de trabalho; Aurora do Pará, com a redução de 64 empregos; e Marabá, com a extinção de 51 postos de trabalho.

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