O fechamento de uma fábrica clandestina de armas de fogo, localizada no bairro Cidade Nova, no município de Marabá, sudeste do Pará, é um dos resultados das operações policiais realizadas nos últimos dias. Mais de 40 armas foram apreendidas no local. Nas ações de combate às chamadas “mídias piratas” foram apreendidos mais de 6 mil produtos falsificados. No combate ao tráfico de drogas, um traficante morreu em troca de tiros com policiais civis e militares.
As operações foram coordenadas pelo superintendente regional do Sudeste Paraense, delegado Alberto Teixeira. Durante o fechamento da fábrica clandestina, na Rua São Francisco, os policiais prenderam o dono, Boaventura Lima, e os funcionários José Wilson de Casais Lima e Paulo dos Santos Lima. Antônio Alves Galvão também foi preso em flagrante, portando uma espingarda calibre 20. Foram apreendidas várias armas, como espingardas e revólveres, e material para fabricar munição.
Todas as armas foram levadas para a 21ª Seccional Urbana de Marabá. Segundo as investigações, pessoas envolvidas em vários crimes utilizavam os serviços da fábrica. Os envolvidos foram conduzidos para a Seccional e responderão pelo crime de comércio ilegal de arma de fogo.
Pirataria e drogas
O combate às mídias ilegais foi realizado em diversos locais da cidade, como a Folha 28, bairro Nova Marabá, e a feira São Francisco, bairro da Cidade Nova. De acordo com o superintendente, o objetivo da operação foi intensificar o combate à violação do Direito Autoral, identificando os responsáveis pela produção de mídias piratas no sudeste paraense.
Na segunda-feira (24), por volta de 13h, denúncias anônimas levaram os policiais civis ao endereço do traficante de drogas José Rogerlândio Moreira, apelidado de “Rosa”, também acusado de envolvimento em homicídios e roubos no bairro Velha Marabá.
Segundo denúncias repassadas aos policiais, o acusado montava barricadas na rua para dificultar o acesso de viaturas e costumava andar pelo bairro portando quatro armas de fogo e entorpecentes. (Walrimar Santos)
