No final de outubro de 2009, o DIÁRIO publicou duas reportagens sobre as condições das estradas no Pará, que tinha sido apontado, então, como o Estado com a terceira pior malha rodoviária do país, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional do Transporte sobre o estado de conservação das estradas nacionais. Pelo levantamento, o Pará tinha 97,8% de suas estradas comprometidas.
À época, o Ministério dos Transportes, a partir do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) suavizou o resultado, dizendo que os indicadores comprovavam uma melhora nas condições de tráfego das estradas federais. Já a Secretaria de Estado de Transportes (Setran), responsável pela conservação das estradas estaduais, alegou que a pesquisa foi feita em um período chuvoso, quando não era possível trabalhar nas estradas, e não condizia com a realidade.
A despeito dos discursos oficiais, dois meses depois, os usuários das estradas paraenses continuam enfrentando vias com muitos buracos, sem acostamento, sem iluminação ou sinalização (inclusive nos trechos em obras) adequadas, com falhas de drenagem e intervenções inacabadas. O saldo de tudo isso tem sido o número constante de acidentes graves, além do aumento do custo dos produtos transportados pelas rodovias.
Os percalços
Buracos, falta de sinalização, pontes sem condição de fluxo, falta de acostamento e falta de policiamento estão entre os problemas verificados nas estradas do Pará.
Problema geral
97,8% da malha rodoviária do Pará estariam comprometidos, segundo levantamento da Confederação Nacional de Transportes.
No pódio
Segundo a mesma pesquisa, o Pará é o Estado com a terceira pior malha rodoviária em todo o Brasil, incluindo estradas sob responsabilidade federal e estadual. (Diário do Pará)
