O coordenador da Câmara de Infraestrutura e Transportes da Secretaria de Estado de Governo, Raimundo Alberto Matta, fez um balanço das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Pará, em entrevista concedida a uma rede de televisão local na última quinta-feira, 20.
Alberto Matta esclareceu os motivos da demora na execução de algumas obras do PAC, e enumerou as obras já executadas nos municípios contemplados pelo programa. “A gente tem a expectativa de entregar essas obras até o final do ano. Temos prazos para entrega em setembro e dezembro. Mas passamos por problemas de adaptação de projetos, e isso atrasou muito as obras. Hoje temos pelo menos 980 unidades habitacionais entregues. Já temos prontos pelo menos uns 400 quilômetros de redes de esgoto, dos mais de 580 km que vamos fazer, além de unidades habitacionais em condições de ser entregues em junho, setembro e dezembro”.
Quando questionado se os atrasos poderiam onerar o custo das obras e interferir no cronograma de entrega, Matta afirmou que “nós temos cerca 7.700 unidades habitacionais no total, em 32 municípios. Pretendemos até o final do ano entregar essas unidades. E não há problemas com relação a recursos, pois o que foi garantido pelo governo federal já foi entregue à Caixa Econômica. Estamos pleiteando mais recursos para melhorar a qualidade dessas obras”.
O coordenador ressaltou ainda o impacto que as obras provocam na vida das pessoas. “Uma grande dificuldade é com a intervenção em áreas onde há moradores. Isso é extremamente complicado, porque um diferencial importante nas obras do PAC é a regularização fundiária dessas áreas, para que o proprietário final seja realmente dono do seu imóvel. Estamos encontrando dificuldades para materializar isso, para que as pessoas compreendam o tamanho da intervenção e se disponham a fazer o remanejamento”, explicou.




