O diretor-presidente da Aços Laminados do Pará (Alpa), José Carlos Gomes Soares, é o entrevistado da capa da edição de março da revista “Ideias em Gestão”. Editada pela Associação Internacional de Educação Continuada (Aiec), a revista é publicada três vezes ao ano. A primeira edição começou a circular em novembro de 2009. Este número é o primeiro de 2010. São impressos 15 mil exemplares, distribuídos aos polos da faculdade no Brasil, Japão – nos escritórios de Nagoya, Aichi e Ota, Gunma – e em Angola. A instituição também disponibiliza o material na internet.
Na entrevista, o presidente da Alpa falou sobre o empreendimento – a ser implantado em Marabá, no sul do Pará -, de atitudes sustentáveis, de investimentos da Vale, produção de biodiesel, responsabilidade social, geração de emprego, meio ambiente e dos próximos empreendimentos da mineradora. Sobre a posição da empresa no mercado, onde aparece como a segunda maior mineradora do mundo, Soares explica que hoje reflete um fase de grande crescimento, “fruto das transformações na indústria mineral e na própria Vale. Nos últimos anos, diversificamos nossas atividades e globalizamos nossas operações. A Vale anunciou para 2010 o maior plano de investimento de uma empresa privada brasileira, envolvendo R$ 24,5 bilhões”, destaca. Para este ano, o diretor-presidente antecipa a conclusão de diversos projetos e o início de vários novos no Brasil e em várias partes do mundo, que incluem desde a exploração de minérios a centros de distribuição de minério de ferro brasileiro. O número de empregos deve subir de 23.000, em 2009, para 65.000 em 2012.
Sobre os propósitos expansionistas da empresa, Soares diz que, mesmo sem abrir mão da cautela, recomendada em todas as decisões de uma grande empresa, “onde existe uma área com boa perspectiva, estamos olhando e investindo. Em janeiro deste ano, a Vale celebrou contrato de compra e venda para adquirir 100% das ações da Bunge Participações e Investimentos S.A. (BPI), uma empresa com ativos e participações em empresas de fertilizantes no Brasil. Estamos felizes porque essa aquisição, combinada com os outros ativos de fertilizantes já possuídos pela Vale no mundo, facilita a estratégia da empresa de viabilizar o surgimento de um novo líder global na indústria de fertilizantes”. (O Liberal)
