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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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PALMAS: Gestão Eduardo deixa pacientes meses à espera de atendimento especializado em Saúde

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A audiência pública realizada na Câmara Municipal de Palmas, no último dia 25, para discutir a prestação de contas do Sistema Único de Saúde (SUS) referente ao segundo quadrimestre de 2025, trouxe à tona um cenário de cobrança e insatisfação. O Ministério Público do Tocantins (MPTO), representado pelo promotor Thiago Vilela, levantou críticas à gestão municipal, apontando problemas no acesso a consultas, exames e atendimentos especializados. Para ele, a espera prolongada por serviços básicos compromete diretamente o direito constitucional à saúde.

Apesar do discurso do MPTO sobre a necessidade de ampliar a oferta de consultas e acelerar o atendimento, a Prefeitura de Palmas evitou detalhar quais medidas concretas vêm sendo implementadas para reduzir filas e garantir resolutividade na rede pública. Questionamentos surgem: onde estão os investimentos anunciados em ampliação de unidades e contratação de profissionais? Quais os prazos reais para a entrega das obras em andamento, incluindo a construção do prometido Hospital Municipal? Sem respostas objetivas, permanece a dúvida sobre a efetividade da gestão em enfrentar gargalos históricos.

Outro ponto de pressão recai sobre a transparência na aplicação dos recursos do SUS. Se, por um lado, a audiência buscou prestar contas à sociedade, por outro, faltaram dados comparativos que demonstrem evolução ou retrocesso em relação aos anos anteriores. A ausência de informações claras sobre execução orçamentária e cumprimento de metas levanta suspeitas sobre a real eficiência do uso do dinheiro público. Para além da retórica, a população ainda convive com a superlotação em postos de saúde e a peregrinação por exames de média e alta complexidade.

Ao final, o promotor Vilela reforçou que o MPTO está aberto a denúncias e colocou canais de comunicação à disposição da comunidade. Mas resta a pergunta: será que apenas o monitoramento externo e a pressão popular serão capazes de impulsionar mudanças estruturais? Enquanto a Prefeitura não assume compromissos mais claros e prazos verificáveis, cresce a sensação de distanciamento entre os números apresentados em audiências públicas e a dura realidade enfrentada diariamente pelos usuários da saúde em Palmas.

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