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quinta-feira, dezembro 11, 2025
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Pais reclamam da falta de vacinas na rede pública

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Há 15 dias, a designer de jóias Gardênia Oliveira tem tentado, sem sucesso, vacinar sua filha que acaba de completar um ano, com a vacina tríplice viral, que imuniza contra sarampo, rubéola e caxumba. A mãe reclama da falta da medicação, que custa cerca de R$ 180 na rede privada de saúde, e deve ser disponibilizada pelo governo. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a falta de vacina é devido à falta de repasse das doses por parte da Secretaria Estadual da Saúde (Sesau).

Segundo Gardênia, desde a última segunda-feira ela tem procurado a Policlínica da 108 Sul, em Palmas, buscando imunizar a filha, que completou um ano no dia 12 deste mês. “As vacinas não podem ser aplicadas antes do prazo estipulado, mas atrasar pode? E se ela adoecer nesse meio tempo, o que acontece? Se eu procurar a rede privada, o Estado vai me ressarcir depois?”, questiona a mãe.
Segundo a Sesau, não há falta de vacina no Estado.

Uma nota enviada ao Jornal do Tocantins diz que “esta semana, por exemplo, a Coordenação de Imunização do Estado recebeu mais de 100 mil doses de vacina” que são “suficientes para atender a rotina das unidades de saúde”. No entanto, a reportagem do JTo compareceu à Policlínica da 108 Sul e foi informada de que duas vacinas estão em falta já há alguns dias: a tríplice viral e a pentavalente.

Repasses

A gerente de doenças imunoprevisíveis da Sesau, Maria de Lourdes Miranda, afirma que não é possível dizer que há falta de vacinas, visto que a Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde encaminha as doses mensalmente ao Estado, conforme a meta populacional a ser vacinada. No entanto, as vacinas são enfrascadas em quantidades variáveis. “O que acontece é que nós abrimos a vacina e não utilizamos todo o conteúdo antes do vencimento, que varia entre seis horas e 15 dias. Deste modo, muitas vacinas são perdidas antes que as crianças sejam imunizadas”, explica.

A Sesau informou que, no ano passado, a meta populacional de vacinação em menores de um ano de idade era 24.907 crianças, das quais 24.978 foram imunizadas, 71 crianças a mais que o previsto. Segundo a secretaria, o sistema de logística e distribuição dos frascos está sendo otimizado em conjunto com os municípios, para evitar desperdício de medicação, buscando aproveitar doses que sobram em determinadas unidades de saúde, em outras que estão em falta.

O Ministério da Saúde (MS) informou ao JTo que não foi registrada reclamação por parte do Estado, e que os repasses e estoques estão regularizados no Tocantins. O MS disse ter repassado ao Tocantins 32.920 doses de vacinas para imunizar 24.907 crianças de um ano, uma cota acima do necessário, e que o Estado tem autonomia para realizar a aplicação da forma que julgar apropriada.

Vacinas

Pentavalente – reúne em uma só dose a proteção contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B). As crianças devem ser vacinadas aos dois, aos quatro e aos seis meses de idade;

Tríplice viral – confere proteção contra 3 componentes: vírus do sarampo, da caxumba e da rubéola. Está indicada para as crianças a partir de 1 ano de idade. (Jornal do Tocantins)

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