O jogo de abertura da fase principal do Campeonato Paraense de 2013 será o do Águia de Marabá no sábado, 12, às 19 horas, porém o grande palco do espetáculo permanece uma incógnita. Grupo de 15 operários da Secretaria de Obras corre contra o tempo para melhorar o gramado e adequar a estrutura que ainda depende de vistoria da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, o que só deve acontecer na quinta-feira, 10. Na segunda-feira, 7, algumas partes do campo ainda eram raspadas para receber grama nova. 200 metros de uma grama estão sendo trazida de Paragominas, sendo que será priorizada a faixa central do campo, assim com as grandes áreas (gols), onde a grama estaria mais surrada. O próprio material que está sendo retirado, será reaproveitado para tapar buracos em outras partes, misturado à terra preta.
Questionado quanto a tempo hábil para compactação do material, uma vez que o jogo do Águia já será no sábado, o novo administrador do estádio, Ruberdan Ferreira Moraes, respondeu que é suficiente e que o rolo deverá ser passado na área na sexta-feira, véspera da partida.
Ruberdan também diz ter recebido carta branca da Sevop para a compra das lâmpadas dos seis refletores queimados na praça esportiva e que o material será trazido de Belém na quinta-feira de carona na bagagem do presidente do Águia, Sebastião Ferreira Neto, o Ferreirinha.
A situação do gramado não faz parte dos itens vistoriados pelos órgãos de segurança, mas sim as condições de acesso, saídas, iluminação, energia, banheiros e outras dependências, conforme exigências estabelecidas por lei no chamado Estatuto do Torcedor. Caso o Zinho Oliveira seja reprovado em algum item, a administração é notificada a solucionar a demanda em até 24 horas, a tempo de uma nova conferência e liberação do estádio. Em último caso, não sendo solucionados os problemas, aí o clube é obrigado a mandar a sua partida em outro estádio, no caso fora de Marabá.
De acordo com o secretário Municipal de Esportes e Lazer, Erton Luiz Vigne, o “Gaúcho”, a reforma da grama do estádio municipal é apenas uma medida paliativa e o sonho dele é conseguir paralisar a praça esportiva por um período para troca total da grama. (Patrick Roberto – Correio Tocantins)




