O Pará encerrou o primeiro trimestre de 2014 com queda na geração de empregos formais, mostra uma pesquisa realizada pelo Dieese/PA. Apesar do resultado negativo no período, no balanço dos últimos 12 meses o saldo de emprego é positivo em cerca de 21 mil postos de trabalho formais gerados.
O balanço efetuado pelo Dieese sobre a evolução emprego formal mostra que no mês de março, o emprego formal apresentou queda de 0,14%. Foram feitas no período, 29.701 admissões contra 30.838 desligamentos, gerando um saldo negativo de 1.137 postos de trabalhos no setor formal da economia.
No mesmo período de 2013, a situação foi inversa, o estado apresentou crescimento de empregos formais. Foram feitas naquela oportunidade em todo o Pará 29.832 admissões contra 29.146 desligamentos, gerando um saldo positivo de 686 postos de trabalhos.
Os setores econômicos que apresentaram as maiores quedas na geração de empregos formais foram: Agropecuária, com recuo de 0,83%, Comércio, com recuo de 0,77% e a Indústria de transformação, com queda de 0,49%. Já os setores que responderam positivamente a geração de empregos foram: Serviços industria e utilidade pública, com crescimento de 2,06%; Construção Civil, com crescimento de 0,50%; Extrativo Mineral, com crescimento de 0,36% e Serviços, com crescimento de 0,10%.
De acordo com as analises do Dieese, no mês de março foram feitas em toda a Região Norte 69.737 admissões contra 73.089 desligamentos, gerando um saldo negativo de 3.352 postos de trabalhos com decréscimo de 0,18% no emprego formal.
Primeiro trimestre
No primeiro trimestre de 2014, o saldo de empregos formais foi negativo no Estado. Foram feitas no período, 93.379 admissões contra 94.498 desligamentos, gerando saldo negativo de 1.119 postos de trabalhos de trabalhos com decréscimo de 0,14 % na geração de empregos formais.
No mesmo período de 2013, a situação foi inversa, o saldo entre admitidos e desligado foi positivo. Foram feitas naquela oportunidade 95.652 admissões contra 91.897 desligamentos, gerando um saldo positivo de 3.755 postos de trabalhos.
Ainda com base no balanço, no primeiro trimestre os setores econômicos que apresentaram os maiores recuos na geração de empregos formais foram: Construção Civil, com queda de 2,30% na geração de empregos formais; Extrativo Mineral, com queda de 0,85%; Comércio, com recuo de 0,37%; Industria de Transformação, com queda de 0,18 % e Agropecuária, com queda 0,14%. Na outra ponta, entre os setores que apresentaram crescimento de empregos formais os destaques foram: Serviço Indústria Utilidade Pública, com crescimento de 7,49%; Administração Pública, com crescimento de 1,26% e Serviços, com crescimento de 0,76% na geração de empregos formais.
Em todo o Norte foram feitas no primeiro trimestre 224.678 admissões contra 228.357 desligamentos, gerando um saldo negativo de 3.679 postos de trabalhos, com um decréscimo de 0,19% na geração de empregos formais.
Últimos 12 meses
Nos últimos 12 meses, no comparativo entre admitidos e desligados, o saldo foi positivo. No período foram feitas em todo o Pará 397.736 admissões contra 376.154 desligamentos, gerando um saldo positivo de 21.582 postos de trabalhos com um crescimento de 2,83%.
De acordo com a análise, a maioria dos setores econômicos apresentaram crescimento do emprego formal, com destaque para o setor Construção Civil, com crescimento de 8,52%; seguido do Serviço de Indústria e Utilidade Pública, com crescimento de 3,62%; Comércio, com crescimento de 2,95%; Serviço, com crescimento de 1,92%; Indústria de Transformação, com crescimento de 1,36 % e Agropecuária, com 0,19%.
Na região Norte, o crescimento do emprego formal nos últimos 12 meses foi de 2,46%. No período foram feitas 980.875 admissões contra 935.488 desligamentos, gerando um saldo positivo de 45.387 postos de trabalho.




