Foi assinado nesta quinta-feira, 16, na cidade de Marabá (Pará), o contrato e ordem de serviço para elaboração dos estudos, projetos básico e executivo para o derrocamento do Pedral do Lourenço, formação rochosa situada no rio Tocantins, no sudeste paraense.
Derrocamento é o desgaste das pedras que estão no fundo do rio Tocantins e que impedem a navegação de comboios de carga, principalmente nos meses de setembro e novembro, quando o nível da água baixa devido ao período de estiagem. Os pedrais impedem a passagem de embarcações em uma extensão de 43 quilômetros ao longo do rio Tocantins.
Esse derrocamento viabilizará a navegação permanente na hidrovia Tocantins-Araguaia. A obra irá acelerar o desenvolvimento da região e permitir a implantação de um novo conceito logístico integrando a hidrovia aos modais rodoviário e ferroviário, bem como garantir o escoamento da produção agrícola, pecuária e mineral das regiões do Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás, Mato Grosso e outras.
De acordo com o Ministério da Integração, a melhoria na navegabilidade da bacia do Tocantins-Araguaia tende a favorecer pequenas comunidades agrícolas, além de beneficiar outros projetos financiados pelo Ministério, por meio dos Fundos de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), do Nordeste (FDNE) e do Centro-Oeste (FDCO)
Etapas
A primeira etapa de concorrência pública para o derrocamento do Pedral aconteceu em fevereiro desse ano. Cinco empresas participaram do edital e a ganhadora da etapa foi a DTA Engenharia que garantiu a realização da obra por R$ 520,6 milhões. (Jornal do Tocantins)







