A operação tapa-buracos da Prefeitura Municipal de Imperatriz não tem surtido os efeitos esperados pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Sinfra). Durante os dois últimos dias os agentes da Sinfra estiveram trabalhando em ruas do Bairro Jardim Cristo Rei, porém, há menos de dois meses, segundo os moradores, o mesmo serviço foi feito no local.
Trecho desnivelado, buracos nascendo ou reaparecendo, pedaços de asfalto saltando, apenas alguma das constatações que o Correio Popular anotou no trecho da Rua São João, entre Alagoas e Pernambuco, próximo da Unisulma. Uma moradora do afirmou que os trabalhos têm sido feitos durante o período noturno, mas apenas pouco mais de 200 metros foram recuperados em duas noites. Sem contar alguns buracos, da mesma rua, que foram completamente ignorados.
Os buracos da Rua Pernambuco com a Rua São João foram tapados na noite de terça-feira (7), mas na manhã desta quarta-feira (8) com a passagem dos veículos a camada recuperada estava se soltando e sendo espalhada pelos pneus dos automóveis. O açougueiro Fabiano Carreiro Chaves, que trabalha na esquina, questiona a qualidade do serviço. “Há um mês e 15 dias eles passaram aqui arrumando a rua e agora estão fazendo a mesma coisa. Isso é um serviço péssimo. Se fosse de qualidade, durava mais. É melhor arrancar esse asfalto velho e colocar outro do que ficar só remendando”.
Fabiano é dono de uma motocicleta e reclama da dificuldade de trafegar nas ruas da cidade tendo em vista que os buracos, quando recebem a camada de recuperação, ficam com o nível maior ou menor que o restante da rua. “Isso não é problema só meu. É problema de todo mundo em Imperatriz: andar de moto aqui é muito difícil porque as ruas são todas desiguais”, disse.
A Sinfra foi procurada pela reportagem, mas o secretário da pasta, Roberto Alencar, estava viajando. A pessoa apontada como encarregada pela operação tapa-buracos, conhecida como Sultepa, não estava na sede da Secretaria, não atendeu aos telefonemas e não foi localizada.
Sobre a qualidade e espessura da camada depositada em cada buraco, um dos agentes da Sinfra afirmou à reportagem que não há um calculo preciso, mas definiu que o tamanho do buraco a ser tapado é o determinador dessa quantidade de asfalto. (Correio Popular)




