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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Operação Sentinela reduz em 50% número de celulares nas casas penais

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O número de celulares apreendidos nas casas penais do Pará sofreu uma redução de 50%, como resultado da Operação Sentinela do Norte III, realizada no último dia 06 de dezembro. O balanço da terceira edição da operação, coordenada pelo Sistema de Segurança Pública do Pará, foi divulgado em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (13), no Comando Geral da Polícia Militar, em Belém.

As revistas ocorreram de forma simultânea em cerca de 20 estabelecimentos penais da Região Metropolitana de Belém (RMB) e de municípios do interior, e contaram com o apoio das tropas do Comando de Missões Especiais (CME), do Batalhão de Polícia Penitenciária (BPOP) e Polícia Militar. Foram apreendidos 181 celulares, 231 “estoques” (armas fabricadas pelos próprios detentos) e 197 entorpecentes.

Durante a segunda edição da Operação Sentinela do Norte, no final de novembro de 2011, os policiais encontraram 330 celulares, 220 baterias para celular, 150 carregadores, 82 chips, 252 entorpecentes (entre maconha e petecas de cocaína), 92 “estoques”, 22 armas brancas e outros objetos, como serras e cachimbos.

Já a primeira edição da operação, que aconteceu em 8 de novembro do ano passado, resultou em cerca de 3.500 apreensões, sendo 323 celulares e 2.270 entorpecentes. “O diferencial dessa terceira edição da operação foi a redução significativa no volume de itens apreendidos, em especial o telefone celular. Outro destaque foi a maior qualidade na apreensão dos itens, que foram identificados com etiquetas e embalados. Esse processo facilitará durante a investigação que será feita pela polícia”, enfatizou o titular da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará, tenente-coronel André Cunha.

Fiscalização

Na avaliação do superintendente, a redução se deve a uma cobrança maior por parte dos servidores das casas penais. “As fiscalizações não irão parar, e o nosso objetivo é alcançar resultados cada vez melhores. É importante destacar que não é só durante as operações que as apreensões são feitas. Toda semana, pelo menos três ou quatro estabelecimentos penitenciários são revistados, com o apoio das tropas”, informou.

Os detentos encontrados com celulares, armas, entorpecentes, estoques e bebidas alcoólicas serão punidos disciplinarmente. Os que tiverem cumprindo regime semiaberto ou aberto sofrerão regressão de regime e podem voltar ao regime fechado. Os presos que já cumprem regime fechado responderão a um processo administrativo disciplinar, o que agravará o cumprimento de pena e poderá atrapalhar uma futura concessão de benefício, seja de progressão ou de livramento condicional.

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