A Prefeitura de Palmas deu início à implantação das subprefeituras municipais, uma promessa de campanha do prefeito Eduardo Siqueira Campos para descentralizar a gestão pública e aproximá-la da população. No entanto, a medida também acendeu discussões sobre o aumento de custos na estrutura administrativa do município.
Nesta quarta-feira, 15, o Diário Oficial do Município (DOM) publicou a nomeação de três subprefeitos: Antônio Vieira da Silva Júnior, responsável pela região dos Aurenys e Taquaralto; Valtônia Gonçalves dos Santos, para a região de Taquari; e João Alves de Oliveira, para Taquaruçu e Buritirana. Ainda não foi definido quem assumirá a subprefeitura da região norte.
A estruturação das subprefeituras está em fase inicial, com os locais para instalação das sedes ainda sendo avaliados. Cada unidade contará com suporte da Guarda Metropolitana de Palmas (GMP) e do Samu, além de assumir serviços de zeladoria urbana, como tapa-buracos, retirada de entulho e manutenção de iluminação pública. Os subprefeitos, subordinados à Secretaria Municipal de Zeladoria Urbana, atuarão como articuladores entre as demandas regionais e a administração central.
Impactos financeiros e administrativos
Embora a iniciativa seja apresentada como uma solução para tornar os serviços mais eficientes, a criação de novas subprefeituras implica aumento de gastos na folha administrativa. Os subprefeitos assumem funções que envolvem coordenação de programas, supervisão de ações e articulação política, conforme previsto na Medida Provisória N.º 1/2025, que reorganizou a estrutura municipal.
O prefeito Eduardo Siqueira Campos defende que a descentralização administrativa é essencial para atender às demandas específicas de cada região, mas críticos apontam para a necessidade de equilíbrio entre eficiência e custo. A implantação das subprefeituras será acompanhada de perto pela população, que espera que os benefícios superem os ônus financeiros da ampliação da estrutura administrativa.
