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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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No PA, homem que se passava por delegado vai responder por falsa identidade

PARÁ

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Um homem que se identificava como delegado da Polícia Civil do Pará para obter passe-livre em viagens e outras vantagens foi preso, nesta sexta-feira (17), enquanto viajava no navio que faz a linha de Belém para Breves, na Ilha do Marajó. O flagrante foi realizado pelo delegado Diego Máximo, da Delegacia de Breves, que fazia a mesma viagem e que descobriu o falsário após o acusado confessar que estava mentindo. O acusado foi identificado como Alan Pascoal Rego que vai responder pelo crime de falsa identidade.

O delegado explica que seguia em viagem no navio Bom Jesus, nesta sexta, por volta de 6 horas da manhã, quando soube, por outras pessoas, que havia a bordo um homem que estava se identificando como delegado de Polícia Civil, mas que as pessoas desconfiavam que ele estava mentindo. Assim, o delegado Diego resolveu abordar o suspeito que se identificou verbalmente como “Delegado Pascoal da Homicídios”.

Sem saber que conversava com um delegado de Polícia, Alan Pascoal chegou a afirmar que estava trabalhando demais, pois contava apenas com dez escrivães de Polícia em sua Delegacia. Além disso, explica o delegado Diego, “o suspeito utilizava vocabulário e vestimentas incompatíveis com o cargo de delegado, e possuía tatuagens em formato de coração no antebraço”.

Assim, o policial civil revelou ao falsário que era delegado de Polícia e solicitou a Alan que se identificasse por meio de documentos. O acusado alegou, no entanto, que não tinha a carteira de identidade funcional, nem arma nem distintivo policial. Em seguida, após o delegado avisar ao suspeito que ele seria preso por falsa identidade, Alan confessou que estava mentindo e pediu desculpas ao policial, alegando que “precisava ir embora porque estava atrasado para um compromisso”.

Alan foi conduzido para a Delegacia de Breves, onde foi lavrado TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) por falsa identidade, crime que tem pena prevista no Código Penal de três meses a um ano de reclusão, ou multa. Após assinar o TCO, Alan Pascoal foi liberado. Ele se comprometeu a comparecer ao Fórum de Justiça em Breves para responder pelo crime.

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