O Ministério Público Federal (MPF) vai processar cinco fazendeiros que mantinham 45 trabalhadores em situação semelhante a de escravidão nos municípios de Paragominas e Marabá, no sudeste do estado. Os casos foram registrados entre os dias 30 de março e 15 de abril deste ano. O MPF pede à Justiça que os acusados sejam condenados e paguem multas pelo crime.
Em Marabá, três fazendeiros sustentavam cerca de 15 trabalhadores em condições precárias. Já no município de Paragominas, um homem e uma mulher submetiam 30 pessoas ao trabalho escravo.
Segundo as procuradoras Lilian Miranda Machado e Nathália Mariel, os trabalhadores não recebiam salário nem tinham carteira assinada. A maior parte morava em barracões, sem condições de higiene e sem acesso à água potável.




