O Ministério Público do Estado do Pará (MPE), por intermédio da 5ª promotora de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa, Elaine Carvalho Castelo Branco, instaurou nesta quarta-feira (27) novo procedimento preparatório para apurar novos fatos ocorridos após a instauração da ação civil pública que pede a anulação do concurso para delegado de Polícia Civil do Pará, realizado em maio deste ano.
De acordo com o MPE, o procedimento preparatório objetiva apurar os fatos ocorridos durante a realização da fase oral e identificar todos os investigados, o que não foi objeto de apuração no inquérito civil instaurado e já concluído com a devida instauração de ação civil pública.
Irregularidades
Na última terça-feira (26), o MPE entrou com uma ação civil pública pedindo a anulação do concurso. Na ação, a promotora de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, Elaine Carvalho Castelo Branco, alega ter constatado graves irregularidades no andamento do certame.
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Entre as irregularidades, o MPE aponta como a não restrição quanto ao uso de celulares com acesso à internet dentro da sala de realização das provas. Além disso, foi constatada a falta de fiscais nos banheiros, não houve a exigência de apresentação de qualquer documento de identificação dos candidatos em muitos locais. Também foi apurado o fato de que vários delegados de polícia estavam presentes como fiscais, mesmo tendo parentes fazendo provas.
A Universidade do Estado do Pará, organizadora do concurso, informou por meio de nota que Procuradoria Jurídica da instituição não foi notificada da decisão liminar de ação civil pública referente ao Concurso da Polícia Civil, e que só vai se manifestar após a devida notificação oficial da Justiça.




