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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Mineração cresce 43,2% no TO, mas esbarra na falta de mapeamento

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A produção mineral no Tocantins cresceu 43,2% em 2010, no comparativo com 2009, conforme o Relatório 2011 da Superintendência Regional do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que é o último levantamento do setor. Segundo o DNPM, em 2010, o Tocantins movimentou R$ 95.044.685,00 com a produção de minérios, enquanto o valor movimentado em 2009 foi de R$ 66.355,183.

Apesar do crescimento do setor e do grande potencial mineral que o Estado possui, o DNPM aponta que a falta do Mapeamento Geológico, que revelaria as reservas minerais do Tocantins, ainda é um entrave para o desenvolvimento da atividade. Conforme o órgão, falta articulação do governo estadual, junto a União, para viabilizar o mapeamento.

“O Estado tem um potencial muito grande para minerais metálicos que agregam valor, a exemplo do minério de ferro, ouro, níquel, cobre, que são minérios de preços altos. O que atrapalha a mineração no Tocantins é a falta de Mapeamento Geológico, enquanto o Brasil inteiro já tem seus mapas”, aponta o superintendente Regional do DNPM, Fábio Lúcio Martins Júnior.

Gargalos

O superintendente explica que o Mapa Geológico é utilizado para atrair investidores, pois o mesmo aponta os potenciais do terreno geológico. “O Mapa Geológico é uma obrigação da União, por lei, mas nada impede que o Estado faça acordo de cooperação com a União e entrar com a contrapartida para realizar o mapeamento”, explica.

“Sem o mapa, não temos geofísica, que é uma ferramenta muito importante para desenvolvimento das jazidas minerais. O Tocantins não tem praticamente nada de levantamento de geofísica feito, quer dizer, isso são entraves para o desenvolvimento da mineração aqui”, revela Martins Júnior.

Para o secretário estadual de Indústria e Comércio (SIC) e presidente da Companhia de Mineração do Tocantins (Mineratins), Paulo Massuia, o maior entrave do setor é a falta de divulgação do potencial mineral do Tocantins. “Nós temos que divulgar esse potencial para aquelas empresas que têm interesse em investir, e muitas empresas estão voltadas para este setor”, afirma.

Questionada sobre a falta do Mapeamento Geológico, a Mineratins respondeu que é uma empresa de economia mista, responsável apenas por pesquisas em áreas que serão exploradas e não pode pleitear o mapa junto a Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM), que é o órgão federal responsável por viabilizar o mapa.
Ainda segundo a Mineratins, o governo do Estado já tentou pleitear o levantamento através da Secretaria Estadual de Planejamento e Modernização da Gestão (Seplan), mas não obteve êxito. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o Estado vem tentando junto ao governo feceral, obter o mapeamento. (Jornal do Tocantins)

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