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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Marcelo Miranda inicia guerra fiscal “burra” e TO pode perder mil empregos em uma semana

CRISE E DESEMPREGO

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Governaodr Marcelo Miranda

Que o Governo Marcelo Miranda está em clima de “apagar das luzes” e com cara de “fim de mandato”, isso é nítido e claro. Só não admite quem ainda tentar ganhar alguma coisa nessa “via crucis” final. As barbeiragens e atos incompetentes da equipe mirandista a frente governo se acumulam em todos os setores da administração. Mas o pior é que a conta sempre sobre para o mais fraco.

A última foi tentar fazer guerra fiscal “estupida” com o Governo do Maranhão. A tal da Portaria 400/2016, de 13 de dezembro de 2016, foi uma tentativa desesperada de tentar pressionar o estado vizinho a baixar suas taxas. Só que os “extraordinários”, mestres fiscais que aconselham Marcelo Miranda, não previam que a conta, o resultado e a problemática estava além, que um simples documento sobretaxando produtos maranhenses em 10%.

O saldo burro a ação mais burra ainda de Miranda e sua equipe ainda não tem precedentes finais, mas nesta semana a previsão é que o estado se aproxime das mil demissões no setor privado. No Grupo Mateus, entre funcionários diretos e incluindo os indiretos os números já apontam para algo em torno de 600 a 700 desempregados. Com o desenho da saída de empresas como a Sephora, Glamour e Total e outras que já alertaram a possível saída do estados após a decisão de Marcelo Miranda, a conta pode ultrapassar as mil demissões até sexta-feira.

Marcelo e sua equipe tentaram o caminho claramente errado. Buscaram pressionar par adquirir uma arrecadação melhor e acabaram perdendo a arrecadação completa e de “troco” centenas de desempregados.

Para o secretário da Fazenda, Paulo Antenor de Oliveira, o caso é simples e a guerra vai continuar. O gestor mostra pouco se importar com as mil demissões e desafia, “Para o Tocantins é simples: revoga lá e revoga aqui. Nossos empresários estão sendo prejudicados também. Com Goiás foi a mesma coisa, mas deu acordo. Não é questão de arrecadação, é da defesa de nossas empresas, meu papel como Sefaz. Não há má vontade nenhuma, mas eles [governo do Maranhão] estão querendo forçar”, argumentou o secretário.

As declarações mirabolantes do secretários desconsideram o efeito colateral da guerra burra. O Tocantins não é um estado industrializado, sua economia em quase 60% é dominada pela prestação de serviços. A medida de Paulo Antenor e Marcelo Miranda atingem flagrantemente empresas “ancoras” de fora do estado que atuam aqui e geram milhares de empregos. E o resultado é apenas um… o agravamento do desemprego.

Mesmo assim, Marcelo não sinaliza recuo. Prefere mil demissões. Para se ter uma ideia da gravidade das ações equivocadas do Governo, em 2016 o estado fechou o ano perdendo no saldo da variação absoluta cerca de 4.629 postos de trabalho com carteira assinada. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O Tocantins proporcionalmente foi um dos estados que mais despediu.

A canetada da Portaria 400/2016, em uma semana pode causar quase 26% de demissões se comparado aos 4.629 que aconteceram em 365 dias inteiros do ano passado. Ou seja, é clara que a medida do Governo é mais que burra e que o discurso de tentar proteger o empresariado local é falso e não passa de bravata para tentar justificar o injustificável.

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