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sábado, dezembro 6, 2025
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MARANHÃO: Operação da PF cumpre prisões em São João do Paraíso e Imperatriz

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A Polícia Federal (PF) desencadeou nessa quarta-feira (11) a “Operação Usura”, em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério Público Estadual (MPE), para cumprir 25 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão. Foram cumpridos seis mandados de prisão temporárias, todas de 5 dias, e 21 mandados de busca e apreensões. Ainda faltam ser cumpridos 2 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão.

Em coletiva na manhã de ontem, o delegado Pedro Meireles, que chefiou a operação, não informou os nomes das pessoas que foram presas, mas segundo informações, entre elas, está o engenheiro civil Roberto Alencar, atual secretário de Infraestrutura do município de Imperatriz, que foi preso na condição de representante de uma construtora que prestava serviços para a Prefeitura de São João do Paraíso entre 2005 e 2009. Também foram presos o ex-prefeito José Aldo Ribeiro, o atual vice-prefeito, Itamar Gomes, a ex-secretária de Educação, Raimunda Rocha, e o ex-secretário de Administração, além de outra pessoa não identificada.

O prefeito de São João do Paraíso, Raimundo Galdino Leite, o “Boca Quente”, bem como a ex-secretária municipal de Saúde, Edna do Vale Cerqueira, também com prisão temporária decretada, se apresentarão hoje, conforme informações do delegado Pedro Meireles.

Estão considerados foragidos os acusados Josival Cavalcante da Silva, vulgo “Pacovan”, acusado de agiotagem; Adilson Brandão de Queiroz, vulgo “Petinha”, que é vaqueiro e vinha servindo de “laranja”; Antonio de Almeida Gonçalves, ex-secretário de Finanças; e José Lenizar dos Santos Rocha, ex-secretário de Planejamento.

Segundo a PF, Josivcal Cavalcante da Silva, o Pacovan, movimentou em dois anos cerca de R$ 25 milhões.

A operação é resultado de investigações para apurar desvio de recursos públicos nas áreas da saúde, educação e Fundo de Participação dos Municípios (FPM), referente ao período de 2005 a 2009. De forma específica, esse trabalho teve início a partir dos desdobramentos da Operação Rapina III. No período de dois anos, tempo que durou as investigações da PF, segundo o delegado Pedro Meireles, foram desviados cerca de R$ 5.570.000,00.

Os integrantes da organização criminosa são investigados pelos crimes de falsificação de documento público, falsificação de documento particular, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, peculato e emprego irregular de vendas públicas.

A Operação Usura tem por base principal a nota técnica elaborada pela CGU, que aglutinou informações decorrentes das análises de material apreendido por ocasião da Operação Rapina II, e os inquéritos civis instaurados pela Promotoria de Justiça de Porto Franco, através da promotora Naima Ribeiro.

A Operação Usura está sendo acompanhada pelo coordenador especial da CGU, Israel Carvalho, e Roberto César Viegas, chefe da CGU no Maranhão. (O Progresso)

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