Nesta terça-feira (15) teve início um trabalho inédito de pesquisa sobre o mapeamento de altitude das áreas de risco a partir do registro da mancha d’água. Para a elaboração destes mapas das áreas de risco, os pesquisadores vão levar em conta o nível do rio e quais as áreas deverão ser atingidas a partir de cada cota altimétrica.
A partir destas destas informações, que deverão ser totalmente digitalizadas e que serão integradas dentro do Plano de Contingência, a Coordenação Municipal de Proteção e Defesa Civil, poderá apresentar uma logística estratégica antecipada para atendimento às famílias atingidas pela cheia dos rios, bem como criação de abrigos e outras providências.
“Este é um trabalho de cooperação e vai nos dar um suporte essencial no atendimento às famílias que todos os anos sofrem com a cheia dos rios. Esse atendimento será de forma antecipada pois já teremos a visão de qual área vai ser primeiramente atingida a partir, por exemplo da cota de 11 metros e assim por diante”, explicou Marcos Andrade.
A equipe de pesquisadores é formada por Alessandro Peixoto, técnico do Serviço Geológico do Brasil, empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, e o Professor Glauber Loureiro, Coordenador do Laboratório de Qualidade Ambiental da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e mais dois estudantes universitários.
Os pesquisadores já estão realizando o trabalho de campo. A reunião para definir as condições para realização da pesquisa aconteceu nesta segunda-feira, 14, na sede da Defesa Civil. Na reunião, foi firmada a cooperação técnica entre Prefeitura de Marabá, UEPA e Serviço Geológico do Brasil. (Victor Haôr)




