A construção da ponte sobre o rio Itacaiúnas entra em nova etapa e avança na execução da concretagem dos pilares, estacas e travessas. Na manhã desta segunda-feira, 16, os operários trabalhavam na colocação das estruturas de ferro nos 20 pilares em construção.
De acordo com o engenheiro civil Diego Garcez, do Consórcio Ponte Itacaiúnas, formado pelas empresas Construtora A Gaspar S.A e Arteleste Construções, já foram concretadas 52 estacas de 1200mm em área de terra firme e de 2000mm no leito do rio, das 64 que serão montadas.
“Estamos na fase da concretagem dos blocos, pilares e travessas. Já executamos a concretagem de 52 das 64 estacas previstas em projeto, 20 pilares e dois mastros do trecho estaiado, é a etapa da execução da infra e da superestrutura da ponte”, explicou o engenheiro civil, Diego Garcês, do Consórcio Ponte do Itacaiúnas.
Os pilares concentram-se na maior parte na margem esquerda do rio, no sentido ao núcleo da Cidade Nova, onde estão sendo erguidos os 20 pilares. O projeto prevê ainda a construção de mais quatro pilares na margem direita do rio e mais dois no leito do Itacaiúnas.
Passados seis meses desde o início da obra, já é possível ver mudanças no cenário de construção da ponte com os pilares perfazendo o contorno do projeto. Em quatro dos pilares também estão sendo colocadas as estruturas de ferro das travessas, que possibilitam ter a dimensão da largura das pistas de rolamentos.
A nova ponte terá 524 metros de comprimento com 12 de largura, sendo 1,85 metros de faixa de passeio. O prazo total para execução do projeto, previsto no contrato, é de 20 meses, sendo um mês para mobilização, 16 meses para a execução da obra e três meses para os trâmites finais.
A soma total da construção da nova ponte está orçada em R$ 109 milhões. Deste total, R$ 50 milhões será o aporte financeiro do Governo do Estado do Pará, onde 50% desse valor já foi transferido e depositado.
A Prefeitura de Marabá caberá a manutenção das demais despesas, R$ 59 milhões, destinados exclusivamente para a construção da ponte, como também os serviços de infraestrutura nas vias de acesso até a cabeceira da ponte nas duas margens do rio.
“É uma obra para o futuro e temos que pensar no trânsito com maior fluidez e, hoje, já existe uma reclamação grande no trânsito, mas temos que planejar a cidade para o futuro”, comentou Fábio Moreira, secretário municipal de viação e obras públicas. (Osvaldo Henriques / Foto: Sara Lopes)