
A professora Ediléia Nascimento teve, inicialmente, receio em tomar a vacina contra a Covid-19, mas aproveitou a segunda chamada dos grupos prioritários e tomou a 1ª dose nesta sexta-feira, 9, no Carajás Centro de Convenções . Além do centro, as escolas Anísio Teixeira, no núcleo Cidade Nova, e Jonathas Pontes Athias, na Nova Marabá, são pontos de aplicação para quem está com a segunda dose atrasada ou marcada para hoje.
“É uma alegria muito grande, a gente sente um pouco mais de segurança porque é a prevenção e prevenir é melhor do que remediar. Então, é uma grande satisfação receber a vacina. Com a vacina eu estou me prevenindo e protegendo os outros”, ressalta a professora.
O técnico de manutenção Paulo Lima, de 36 anos, aproveitou a retomada da campanha para quem tem mais de 35 anos, sem comorbidades, para receber o imunizante. Ele acredita que a vacinação ajudará a conter a pandemia. “É uma sensação de segurança. Eu acho importante a imunização e acredito que as pessoas precisam ter consciência de que a vacina foi desenvolvida para as pessoas desenvolverem imunidade contra o vírus, não tem nada a ver com fake news que as pessoas postam. Eu acredito muito na ciência e acredito que as pessoas precisam entender que a vacina vem para evitar adoecimentos e mortes”, pontua.
De acordo com Cinthia Pombo, coordenadora do Extra Muro da Secretaria Municipal de Saúde de Marabá (SMS), a movimentação no Carajás Centro de Convenções está maior do que ontem, em que foram aplicadas 1994 primeiras doses, e hoje (09), até às 11h30, mais de 2000 pessoas tinham sido vacinadas. “A movimentação em relação a ontem está bem mais intensa. Nós iniciamos por volta de 7h da manhã. O público que mais tem nos procurado é o que tem mais de 35 anos, enquanto temos uma movimentação mais branda de outros grupos como idosos, deficientes permanentes e pessoas com comorbidades”, explica a coordenadora.
Em outro ponto de vacinação, para quem estava com a segunda dose atrasada, a escola Jonathas Pontes Athias, registrou movimentação mais tranquila. Quem se dirigiu até à escola para receber a segunda dose da vacina foi a idosa Maria da Conceição Ribeiro, de 60 anos. “Eu fiquei bastante feliz, graças a Deus. Estou muito confiante e vou ficar mais alegre no dia que o restante da minha família for vacinada. Minha esperança é que todas as nossas famílias tenham a possibilidade de se vacinar porque, aos poucos, vamos vencendo essa doença, com fé em Deus”, relata confiante.




