O deputado estadual Manoel Queiroz(PPS) disse nesta terça-feira, 8, não compreender os motivos de o Ministério Público Eleitoral (MPE) ter movido ação de perda de mandato eletivo contra ele. A Procuradoria Regional Eleitoral no Tocantins apresentou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO) ação de decretação da perda de cargo eletivo contra o deputado em razão da desfiliação partidária, sem justa causa. “Acredito muito na Justiça de Deus e dos homens e que não vão cometer esse crime de tirar o meu mandato”, afirmou.
O parlamentar disse que até o momento não foi notificado, mas destacou que não deixou o Partido dos Trabalhadores (PT) por vontade própria. Ele lembrou que foi expulso da sigla. “Tantas vezes eu briguei, fui para Justiça para continuar no partido…”, comentou.
Para ele, houve distorção na forma como as informações chegaram ao MPE. “Estão dizendo que eu saí do PT e isso não é verdade. Eu fui expulso”, declarou. Ele disse ainda que até agora não conseguiu compreener e se convencer dos motivos de ter sido tirado da sigla.
Expulsão
Queiroz foi expulso do PT no dia 27 de setembro sob a alegação de ter desrespeitado as regras do partido. Um dos principais motivos foi ter declarado, através da imprensa, seu voto na eleição extemporânea de Augustinópolis. Na ocasião, o PT apoiava a candidatura do PMDB e Queiroz disse que votaria na candidata do DEM. Por essa razão, o grupo majoritário do partido moveu um processo pedindo a expulsão do deputado. (Portal CT – Patrícia Saturno)