No ranking dos 100 municípios selecionados e avaliados pelo anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, iniciativa da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) com patrocínio da Huawei e da Tecno It, Manaus (AM), Parauapebas (PA) e Canaã dos Carajás (PA) registraram os maiores valores investidos em 2020, já considerando a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A capital amazonense somou R$ 1,23 bilhão investidos em obras públicas e melhorias no período analisado, seguida no ranking por Parauapebas (PA), com R$ 487,41 milhões; Canaã dos Carajás (PA), com R$ 364,55 milhões; Boa Vista (RR), com R$ 288,15 milhões; Macapá (AP), com R$ 266,20 milhões; Palmas (TO), com R$ 126,86 milhões; e Porto Velho (RO), com R$ 99,8 milhões.
Também se destacaram nos valores investidos em 2020 os municípios de Vilhena (RO), com montante de R$ 99,5 milhões; Santarém (PA), que totalizou R$ 96,2 milhões; e Marabá (PA), com R$ 95,7 milhões investidos.
RANKING – OS 10 MAIORES INVESTIMENTOS DO NORTE EM 2020
Investimentos sobem nas cidades brasileiras em 2020
Mesmo diante da crise sanitária e econômica causada pela pandemia, os investimentos dos municípios brasileiros cresceram em 2020: foram R$ 65,67 bilhões direcionados à infraestrutura nas cidades, valor 33,7% maior do que o registrado no ano anterior, já considerando a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Com isso, o total investido representou, em 2020, 9,1% do conjunto de suas despesas – o mais elevado percentual dos últimos seis anos. De acordo com Tânia Villela, economista e editora do anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, o desempenho positivo dos investimentos em 2020 pode ser creditado, principalmente, a três fatores.
“O ano de 2020 foi o último de mandato nas prefeituras, fase na qual normalmente há uma expansão das aplicações. Também houve crescimento nas três principais fontes de recursos que são destinadas aos investimentos, que são os recursos próprios, as transferências de capital recebidas da União e dos estados e as receitas de operações de créditos”, esclareceu.
Além disso, a economista acrescenta os apoios financeiros recebidos pelas administrações municipais para o enfrentamento à pandemia em 2020. “A maior parte dos valores repassados era de livre aplicação”, pontuou Tânia.