O Ministério da Justiça e Segurança Pública atualizou a plataforma nacional que reúne os alvos mais procurados do país, reforçando o monitoramento de pessoas com atuação relevante em crimes graves e conexões com organizações criminosas. A nova lista inclui oito investigados do Tocantins, indicados pelas forças de segurança estaduais por apresentarem impacto direto em delitos como tráfico de drogas, homicídios, roubos qualificados, sequestros e lavagem de dinheiro. A atualização integra um esforço coordenado de rastreamento, troca de informações e intensificação das ações policiais em âmbito regional e interestadual.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins, a inclusão dos nomes fortalece as investigações em andamento e amplia a capacidade de localização dos suspeitos, já que as informações passam a circular de forma unificada entre diferentes órgãos. Para o secretário Bruno Azevedo, a cooperação da sociedade é decisiva nesse processo, pois denúncias anônimas podem acelerar a captura dos procurados. Ele destaca que as unidades de inteligência e delegacias especializadas permanecem mobilizadas, atuando com análise investigativa, fiscalização e apoio operacional para responsabilizar os envolvidos em práticas criminosas.
A Polícia Civil reforça que a consolidação dos dados em uma base nacional facilita o cruzamento de informações e amplia o alcance das buscas. O delegado Douglas Sie, titular da POLINTER, afirma que a integração permite identificar padrões, movimentações e conexões entre investigados, aumentando a eficácia das operações. Entre os nomes do Tocantins incluídos na lista estão indivíduos ligados a crimes como tráfico de drogas, homicídio qualificado, extorsão mediante sequestro, latrocínio e participação em organização criminosa, todos considerados de alta relevância para a segurança pública.
As informações sobre os procurados estão disponíveis no endereço gov.br/captura, onde a população pode conferir fotos, dados e mandados vinculados a cada alvo. A SSP/TO reforça que denúncias podem ser feitas de maneira totalmente anônima pelos números 190 e 197, garantindo sigilo absoluto. A participação popular é vista como peça-chave para fortalecer o enfrentamento ao crime organizado e ampliar a efetividade das ações policiais em todo o Estado.
