2018 é ano de renovar as vagas de governador, vice, senadores e deputados. De olho nisso, as legendas partidárias já começam a se movimentar internamente para construir chapas e candidaturas competitivas, fortalecendo seus quadros de filiados e principalmente potenciais pré-candidatos.
Nossa equipe fez um levantamento sobre os nomes biquenses que os partidos políticos estão observando para poderem lançar na disputa, como coadjuvantes ou com efetiva possibilidade de vitória.
Entre os nomes que constam nas listas internas dos partidos, identificamos 20 nomes biquenses, são eles: Rocha Miranda (PMDB), Amélio Cayres (SD), Fabion Gomes (PR), Bonifácio (PR), Iderval Silva (PSDB), Manoel Queiroz (PSD), Paulom Miranda (PP), Aquiles da Areia (PRB), Aparecido da Belina (PRP), Carmem Alcântara (PMDB), Wanderley Milhomem (PSD), Homero Júnior (PRP), Jair Farias (SD), Rúbia Amorin (PSB), Auri (PSB), Bina (PRB), Carlinho Furlan (PV), Jorge Pontes (PCdoB), Roberto Pires (PMN) e Marcos Eticcam (PSDB).
Os nomes que constam nas listas de potenciais candidatos, não podem ser consideradas que efetivamente se confirmarão, pois ainda existem uma série de fatores a serem levados em conta, como: reforma política ainda em debate, disponibilidade de vagas, arranjamentos políticos locais e a efetiva disponibilidade do líder topar encarar a disputa.
O certo é que nesse momento, as legendas trabalham para garimpar o maior número possível de líderes com potencial.
Dos nomes levantados, Amélio e Bonifácio estão em uma certa margem de conforto. Amélio se transformou no maior líder regional no Bico, nesse momento. É o político mais presente e com o maior número de líderes locais em seu entorno. Além de ter saído das urnas em 2014, com a segunda maior votação para a Assembleia Legislativa. Atualmente, o deputado é assediados por todos os pretensos pré-candidatos a governador e procurado para ocupar a posição de vice-governador ou deputado federal. Hoje em dia, Amélio teria a prerrogativa de escolher uma das duas posições.
Bonifácio por sua vez, continua reinando absoluto da faixa leste do Bico do Papagaio. Agora elegeu com folga seu filho prefeito de Tocantinópolis, segundo maior colégio eleitoral do Bico, e conta também com apoio de uma gama grande de líderes. Bonifácio não deve disputar a reeleição para a Assembleia, a vaga deve ficar para seu irmão Fabion Gomes, que já estaria em pré-campanha. Mas, o atual deputado tocantinopolino tem sido sondado para ocupar uma posição de vice.
Já em Araguatins, maior colégio eleitoral do Bico e sétimo do estado, onde uma eleição pode ser definida, a fragilidade está mais do que exposta. Depois de 20 anos sem ter um deputado nativo, Araguatins deu uma votação história a Rocha Miranda em 2014, que foi fundamental para conduzir o ex-prefeito para a cadeira no Parlamento. Só que a fraca atuação parlamentar e política, tem feito o nome do deputado perder drasticamente a força. Sem conseguir produzir nenhum tipo de trabalho na Assembleia e ser apontado como o deputado de pior atuação parlamentar da atual legislatura, Rocha vem criando no eleitorado araguatinense, a sensação de que não valeu a pena, votar em um candidato a cidade. Paralelo a esse sentimento popular, outros nomes se levantam para também pleitear a cadeira, como é o caso do empresário Aquiles da Areia, que já declarou publicamente a pretensão de disputar em 2018. Aparecido da Belina, afirmou a nossa reportagem que deve disputar novamente o pleito.
Para Araguatins, partidos como PSDB, PCdoB e PMN, colocam em suas lista como pré-candidatos, nomes como de Marcos da Eticcam, Jorge Pontes e Roberto Pires, respectivamente como potenciais pré-candidatos.
Com o cenário nebuloso, Rocha Miranda não descarta a possibilidade de não disputa a reeleição, mas teria uma saída para buscar uma recomposição. Lançar Paulom Miranda em seu lugar. Isso trataremos mais a fundo em uma outra matéria.
Correndo por fora, candidaturas como de Jair Farias, de Sítio Novo; Auri, de Axixá; Iderval Silva e Manoel Queiroz, de Augustinópolis; são consideradas com chances de chegada.
Nomes que ainda são incógnitas mas que vem sendo discutidas internamente nas legendas são os de: Wanderley Milhomem, de São Bento; Rúbia Amorim, de Buriti; Professor Bina, de Esperantina; Carmem Alcântara, de augustinópolis; Homero Júnior, de Itaguatins e Carlinho Furlan, de Sampaio.
As definições, serão apenas ano que vem. Mas as articulações de bastidores são então em clima de eleição.
