A política de investimentos do Tocantins voltou ao centro das atenções durante coletiva concedida pelo governador nesta segunda-feira. A gestão estadual abordou diretamente rumores sobre a relação com instituições financeiras e apresentou um panorama das medidas adotadas para assegurar proteção ao patrimônio previdenciário dos servidores, reforçando que todas as operações seguem critérios de segurança e transparência.
Um dos pontos destacados envolve o Banco de Brasília (BRB), responsável pela gestão da folha de pagamento do funcionalismo desde junho de 2025. Segundo o governador, a parceria permanece dentro das normas legais e não oferece qualquer risco às contas públicas. A entrada da atual administração, afirmou, permitiu interromper de imediato a possibilidade de novos aportes junto ao BRB, estabelecendo um controle mais rígido sobre alocação de recursos e priorizando investimentos sem exposição a volatilidade.
A coletiva também tratou de especulações envolvendo o Banco Master. O chefe do Executivo foi categórico ao esclarecer que o Estado não possui — e nunca possuía — aplicações financeiras na instituição. Segundo ele, a diretriz desde o início do mandato foi evitar qualquer posição que não oferecesse segurança plena aos servidores. “Determinamos que 80% dos recursos estivessem aplicados em renda fixa, livre de risco. Hoje, entre 77% e 84% estão concentrados em fundos federais, que oferecem proteção total. Nossa prioridade é guardar cada centavo do servidor”, afirmou.
O Governo reforçou que a política previdenciária passou a operar sob protocolos mais rígidos, com auditoria constante e foco em liquidez. De acordo com as informações apresentadas, o Estado tem acompanhado diariamente a carteira de investimentos, evitando fundos com alto grau de exposição, mantendo concentração em títulos públicos e alinhando decisões ao cenário econômico nacional.
A estabilidade da folha de pagamento também foi frisada pelo secretário de Estado da Administração, Marcos Duarte. Ele explicou que todos os vencimentos, aposentadorias e pensões são pagos exclusivamente com recursos do Tesouro Estadual, fato que protege os servidores de qualquer interferência externa. O BRB, nesse contexto, atua apenas como banco operacional da folha. Conforme o secretário, não existe risco de atrasos, e a prática de antecipação salarial — adotada com frequência nos últimos meses — será mantida. “Os salários estão garantidos. O compromisso desta gestão continua sendo pagar em dia e antecipar sempre que possível”, ressaltou.
Com os esclarecimentos, o Governo busca reforçar a segurança institucional e afastar dúvidas sobre a condução financeira do Estado, reafirmando que todas as diretrizes seguem alinhadas à proteção do servidor e à estabilidade das contas públicas.
