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segunda-feira, dezembro 15, 2025
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Kátia é mais rejeitada por ser a mais conhecida e Márlon pode avançar ao segundo turno, diz especialista

ELEIÇÃO SUPLEMENTAR

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O Ibope Inteligência realizou, entre os dias 5 e 7 de maio, uma pesquisa de intenção de voto para a eleição suplementar para governador do Tocantins a pedido da Fecomércio. A candidata Kátia Abreu (PDT) aparece à frente com 22% das intenções de voto, mas é seguida de perto por Carlos Amastha (PSB) e Vicentinho Alves (PR), mencionados por 15% dos entrevistados, cada. Considerando a margem de erro da pesquisa, que é de 3 pontos percentuais, os candidatos do PSB e PR estão tecnicamente empatados com Mauro Carlesse (PHS) que aparece com 10% das intenções de voto. Márlon Reis (REDE) obtém 5% das menções, enquanto Mário Lúcio Avelar (PSOL) e Marcos Souza (PRTB), têm 1% de menções, cada. No atual levantamento, os eleitores que declaram votar em branco ou nulo somam 18% e 12% não sabem ou não respondem à questão.

O Ibope Inteligência também questionou em quais dos candidatos os entrevistados não votariam de jeito nenhum. Kátia Abreu é mencionada por 37% dos eleitores, Vicentinho Alves por 24% e Carlos Amastha por 21%. Não votariam de jeito nenhum em Mauro Carlesse 15% dos entrevistados, enquanto 12% mencionam Marcos Souza. Mário Lúcio Avelar e Márlon Reis têm o mesmo índice de rejeição (11% cada).

Para o especialista em ciências sociais, doutor Antônio Rocha, a realização do segundo turno é irrefutável e o cenário da Eleição Suplementar estaria ainda indefinido. O especialista diz que Kátia abriu vantagem importante, em relação as pesquisas anteriores, pois saiu da margem de erro, fato que consolida a pedetista como favorita a uma das vagas no segundo turno. Mas o técnico analisa que Márlon Reis se transformou em perigo real a Vicentinho, Amastha e Carlesse. “Veja, o fato da Kátia ser apontada na pesquisa como a mais rejeitada, é o obvio. Qualquer pessoa com o mínimo de instrução, e digo isso não apenas na questão eleitoral, sabe que quem é mais conhecido, sempre será mais rejeitos. No caso dela e Vicentinho, que possuem mais de 30 anos de vida pública, é natural isso. Como também é natural o fato da senadora liderar, também é fruto da caminhada desses mais de 30 anos. O curto prazo de campanha também favorece a senadora”, afirmou Antônio Rocha.

Ainda sobre a rejeição da senadora e de Vicentinho, ele alerta que são números difusos. “A rejeição dela é posta em relação aos outros nomes. O instituto aponta a lista e pergunta em quem desses o entrevistado não votaria. Dentro desse patamar colocado, é claro que quem tem maior tempo de atuação e de exposição, será o mais rejeitado. Isso é fato, não é uma questão ideológica ou irreversível. Perigoso séria se essa rejeição viesse de um fato cultural ou extemporâneo, como uma declaração contra movimentos, religiões ou gêneros, seja ele como for. Isso sim trás uma rejeição quase que irreversível”, pontuou o especialista.

Do outro lado, Antônio Rocha alerta para a situação de Márlon Reis. “Ele hoje, segundo a pesquisa, já ocupa a preferência entre as famílias de maior a renda e experimenta crescimento vertiginoso na capital, onde já chega aos 10% no geral. Se você olhar os 5% dele e comparar com os 10% do governador interino Carlesse, é um resultado de deixar a todos surpreendidos, pois politicamente a exposição do Márlon sempre foi pequena. A campanha para valer, estamos encerrando a terceira semana de fato, isso deixa claro, que se o ex-juiz manter o ritmo, ele chegará na semana da eleição, com chances reais de disputar a vaga no segundo turno”, garantiu Antônio Rocha, que complementou, “Em pesquisa, o cidadão que em sua ampla maioria é leigo no assunto, costuma comparar o resultado de uma pesquisa, com o resultado da urna, e acabam se enganado involuntariamente. Pesquisa é pesquisa e resultado de eleição é resultado de eleição, são coisas distintas, que as pessoas não sabem separar. As pessoas não refletem, que a pesquisa serve e tem o objetivo de dar um rumo, um norte da situação. Pesquisa eleitoral nenhuma tem a pretensão de apontar o resultado exato da eleição, isso até porque, no resultado da eleição, não existem opções como indecisos e votos válido. Existem ainda o fator do eleitor mudar de voto, na véspera do pleito”, finalizou.

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