Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img
sexta-feira, dezembro 5, 2025
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Jovem é executado em chácara pela PM, e mãe diz que policiais vão pagar de um por um

Noticias Relacionadas

A senhora Jaides Pinto da Silva Lima, afirmou na tarde da última sexta-feira, 23, que seu filho, Diego da Silva Lima, 25 anos, foi morto pela Polícia Militar na última quarta-feira, 21, inocentemente. Segundo ela, a polícia deu a versão de que procurava por bandidos e que quando chegou no local em que seu filho e mais quatro amigos estavam houve troca de tiros.

Dona Jaides reside no Aureny III e segundo ela, seu filho Diego foi a uma chácara, na saída para Aparecida do Rio Negro acompanhado de mais quatro amigos. Jaides disse que os amigos relataram tudo o que aconteceu e afirmaram que a polícia chegou procurando bandidos, acusando seu filho de ter roubado uma caminhonete e estourado um caixa eletrônico na rodoviária. “Disseram que ele tinha pegado uma camionete, mas na verdade dizem que quem pegou a caminhonete foi o outro menino, menino de menor que tem várias passagens e estava junto com eles. Meu filho não tinha arma e não sabia dirigir”, contou.

Dona Jaides disse que seu filho, segundo relatos, chegou a levantar a mão, desarmado. “Chegaram acusando os meninos de um monte coisa, um dos meninos disseram que meu filho levantou as mãos, não estava armado se entregou e eles meteram tiro”, disse, afirmando ainda: “Roubaram o documento do meu filho, pegaram o celular dele, estouraram a cabeça do meu filho com coronhadas. Sem ele dever nada, nada. Meu filho não era bandido não!”, afirmou.

Em relação à chácara onde aconteceu o fato, dona Jaides disse: “lá era um recanto deles irem para banhar no córrego”, afirmou. Jaides ainda conta que ficou sabendo do ocorrido no dia seguinte por um colega de Diego, que a teria informado. Segundo ela, a polícia não a contatou e ao saber da notícia encontrou seu filho no Hospital Geral de Palmas (HGP). “Largaram meu filho no HGP feito um cachorro, feito indigente, sem documento sem nada. Sumiram o documento do meu filho, foi maior trabalho para fazer a certidão de óbito e não fizeram perícia no lugar que ele morreu lá na chácara. Enquanto matavam meu filho os outros correram”, acrescentou. Segundo ela, o laudo confirma que a morte foi ocasionada por um tiro no peito direito.

Conforme informações de dona Jaides, os policiais informaram que houve troca de tiros e na concepção da mãe de Diego a “polícia é totalmente despreparada, mal treinada e muito ignorante. Como que vão chegar matando uma pessoa que se entrega, que não tem arma, onde já se viu. Sou professora criei meus filhos ralando, meu filho não era bandido!”, disse.

“Vou procurar o Ministério Público, se depender vou até em Brasília fazer manifestação, mas que eles vão pagar de um por um eles vão!”, salientou. Dona Jaides ainda disse que Diego não tinha passagem pela polícia e que ao tirarem a sua ficha criminal não foi constatado envolvimento em nenhum crime.

O corpo do jovem foi enterrado na tarde desta última sexta-feira. Diego deixou sua esposa e uma criança de 3 anos.

Major

O Major Ferreira do Comando Geral da Polícia Militar, disse que a PM só irá se pronunciar quando a mãe do jovem fizer a denúncia na Corregedoria. Segundo ele, até o momento toda a ação foi legal e a situação do possível crime está sendo apurada pela Polícia Civil, que também é responsável pela perícia.

Sobre as denuncias de Dona Jaides, o major disse que “mãe vai falar que o filho era um santo. É o filho e é o filho que ela ama”, afirmou. ( Conexão Tocantins)

- Advertisement -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Advertisement -

Ultimas noticias