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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Jader Barbalho conclama paraenses a se unirem

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O senador Jader Barbalho, presidente estadual do PMDB do Pará, disse nesta terça-feira, 29, em entrevista ao jornalista Mauro Bonna, apresentador do  programa Argumento, da RBATV, que a retirada do PAC II das obras de   derrocamento do Pedral de São Lourenço, que viabilizaria a navegação   durante todo o ano pela hidrovia Araguaia/Tocantins, “é um ato de   irresponsabilidade do governo federal e quem diz isso é um aliado do   governo”.

“Não estamos pedindo para colocar essa obra no PAC,  estamos surpresos  pelo governo ter retirado ela do PAC”, afirmou o  senador, que disse que  vai marcar audiência com a ministra do  Planejamento, Miriam Belchior, “e  se possível até com a presidente  Dilma”. Ele contou que, como não  recebeu resposta da carta que enviou à  presidente, foi obrigado a fazer  um pedido de esclarecimento à  ministra pela mesa do Senado para que ela  finalmente confessasse que a  obra, de fato, tinha sido retirada do  programa de obras prioritárias do  governo. “É um absurdo o governo ter  escolhido a obra como prioritária  e depois retirar”.

Segundo ele, sem as obras de derrocada do  rio Tocantins, as eclusas de  Tucuruí, previstas desde o projeto inicial  da hidrelétrica há 30, 40  anos, mas que só saíram do papel com a sua  intervenção e já no governo  Lula, viraram um “elefante branco”.

União

Ele conclamou a classe política, os empresários, a academia e a  imprensa  a se unirem em defesa do empreendimento, que vai aumentar a  arrecadação  do Estado, sugerindo que sejam feitas audiências públicas  para  “manifestarmos a nossa insatisfação”. O senador também criticou o  fato  de o Ceará estar querendo montar uma siderúrgica com o ferro do  Pará.  “Não é possível nos conformarmos de o Ceará levar o nosso ferro  para  fazer chapa de aço lá”, disse. “Temos que nos unir, protestar e  reverter  essa situação”.

Sobre o Fundo de Participação dos  Estados (FPE), Jader disse que o prazo  de cinco meses que o ministro do  Supremo Tribunal Federal (STF),  Ricardo Lewandowski, deu para que o  Congresso decida sobre o fundo “é de  natureza política”, uma “delonga  não é gratuito” e defendeu a  manutenção do fundo como está hoje, com  85% dos recursos destinados aos  estados do Norte, Nordeste e Centro  Oeste. “Devemos fazer tudo para  manter essa compensação”.

Segundo o senador, “eles (os estados do Sul e Sudeste) endividam o   Brasil” porque importam mais do que exportam, ao contrário do Pará, que é   superavitário. Para ele, o Congresso se omitiu até  agora por causa da   força política de estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas  Gerais,  cuja representação é muito maior do que a dos estados do Norte.

Jader afirmou que é também por causa dessa força política dos estados  do  Sul que a Lei Kandir ainda não caiu. O senador afirmou que, “se   houvesse um critério justo, São Paulo não poderia ter o tratamento que   tem porque importa mais”.

Sobre a eleição da mesa da Assembleia  Legislativa, o senador defendeu a  candidatura de Martinho Carmona  (PMDB), disse que “ficaria feliz com a  possibilidade de um  entendimento”, mas que não houve acordo nem conversa  com o governador  sobre isso.

Ele afirmou que existia a possibilidade de  um acordo em que  no primeiro biênio o PSDB presidiria a Assembleia e o  PMDB no segundo  biênio, mas “formalmente não existe esse acordo, isso  não ocorreu”.  Para ele, entretanto, esse é um assunto interno da casa.  “Que as  bancadas façam o jogo político e escolham o melhor”.

Eleições

Sobre as eleições do próximo ano, Jader advertiu que  “quem projeta a  eleição de 2014 considerando a eleição municipal não  conhece de  política”. O senador disse que “não estou torcendo para  enfraquecer  aliado”, mas lembrou que venceu a eleição em seu segundo  governo com o  apoio somente de um prefeito. Já o ex-senador Jarbas  Passarinho, que ele  apoiou para sucedê-lo, tinha 84% das intenções de  voto e o apoio da  quase totalidade dos prefeitos, mas acabou derrotado  por Almir Gabriel  que só tinha 10% das intenções de voto. (Diário do Pará)

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