
O prefeito de Itaguatins, Vitor da Reis, reagiu com contundência às críticas que circularam nas redes sociais sobre a exclusão dos cantores Nalbert Murilo e Hariely Santos da programação do Verão 2025. Em pronunciamento nesta sexta-feira, 27, o gestor alegou que a não contratação dos artistas se deu por tentativa de superfaturamento nos valores apresentados para os shows. Segundo ele, a proposta envolvia a emissão de nota fiscal no valor de R$ 80 mil por duas apresentações, cifra que ele afirma estar muito acima da média de mercado, que giraria entre R$ 5 mil e R$ 7 mil por show.

A acusação levanta um alerta sobre o uso de recursos públicos em eventos culturais. Entretanto, a fala do prefeito também suscita questionamentos. Até o momento, não foram divulgados documentos oficiais que comprovem as propostas apresentadas pelos artistas, nem há manifestação pública dos próprios envolvidos para confirmar ou contestar a versão do Executivo. A ausência dessas informações fragiliza a narrativa oficial e impede uma avaliação mais precisa dos fatos.
Vitor da Reis explicou que, por se tratar de recurso estadual, o contrato poderia ter sido celebrado diretamente pela Secretaria Estadual da Cultura e Turismo. “Se o próprio secretário de Estado não aceitou assinar essa nota, não seria a Prefeitura de Itaguatins a se comprometer com um valor absolutamente fora da realidade. Nosso compromisso é com a legalidade e com o respeito ao dinheiro público”, afirmou.