A Secretaria de Estado da Saúde (SESAU), através da Escola Técnica do SUS (Etsus), promoveu nesta terça-feira, 5, ào inicio do trabalho de pesquisa para tratamento da leishmaniose (calazar) no Tocantins. Este trabalho será realizado em parceria com a Instituição internacional de pesquisa, Drugs for Neglected Diseases Initiative (DNDi).
A pesquisa tem como titulo “Estudo multicêntrico de eficácia e segurança dos fármacos recomendados para o tratamento da leishmaniose visceral no Brasil” e terá como coordenador o médico, doutor em medicina tropical da Universidade de Brasília (UNB), Gustavo Adolfo Sierra Romero.
Doença
A busca por novas alternativas terapêuticas para as leishmanioses é considerada pesquisa estratégica prioritária pela Organização Mundial da Saúde, em virtude da elevada toxicidade, risco de resistência e custo alto dos medicamentos atualmente disponíveis. O calazar constitui um agravo relevante para a saúde pública tanto pela sua magnitude quanto pela elevada morbidade e letalidade.
O Brasil é um dos poucos países que disponibiliza diagnóstico e tratamento universal para as leishmanioses, oferecendo como opções terapêuticas o antimoniato de meglumina, duas formulações de anfotericina B e a pentamidina. Apesar dos esforços para garantir acesso ao tratamento, a letalidade associada à doença continua elevada.




