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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Início do período de estiagem já exige atenção

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O período de seca começou e os órgãos responsáveis pelo monitoramento de focos de calor no Estado já estão em alerta. De janeiro até o dia 10 de maio, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) identificou 123 focos de calor em todo o Estado. Os municípios com maior número de focos em 2012 são Arraias (16), Araguaçu (14), Jaú do Tocantins(14) e Lagoa da Confusão (10).
Atualmente, o Tocantins está na 8ª posição no ranking do Inpe entre os estados com maior número de focos de calor.

Para o diretor de Políticas e Instrumentos de Gestão Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado (Semades), Rubens Brito, o principal fator motivador das queimadas ainda é o homem. “O cerrado tem um clima favorável à incidência de incêndios naturais, mas o avanço do homem trouxe o desmatamento acompanhado das queimadas e suas consequências: a redução da biodiversidade e o empobrecimento do sol”, explicou.

O meteorologista José Luiz Cabral da Silva Júnior confirma que o clima do Tocantins contribui para a ocorrência de queimadas. “Principalmente, pelo longo período de estiagem que compreende a segunda quinzena de maio à primeira quinzena de outubro”, acrescentou. Mas o meteorologista também adverte que as práticas agrícolas incorretas e a falta de conhecimento também contribuem significativamente para o número de focos. Para ele, “um outro importante fator relacionado ao aparecimento das queimadas ainda é cultural”, lamentou.

Para evitar o quadro crítico de queimadas, como as ocorridas em 2010, em que o apoio do Exército foi requisitado pelo governo do Estado para ajudar no combate ao fogo na região da Serra do Carmo, o Estado está aumentando o quantitativo de brigadistas para atuar no combate aos focos de incêndio nos entornos de áreas protegidas.
No ano de 2010, o INPE registrou 19.401 focos em todo o Estado, enquanto em 2011, 6.648 foram identificados pelos satélites do Instituto. Segundo o diretor, “o ano passado foi um ano atípico, pois 2010 teve um alto índice pluviométrico, o que retardou o surgimento de focos”, justificou.

Perigo

Nas estradas, a fumaça provocada pela queima da vegetação é fator de risco para os motoristas. Até o momento a Secretaria de Infraestrutura do Estado informou que realizou a roçagem preventiva ao longo de 300 km de rodovias estaduais.
Na zona urbana, os pontos críticos são as áreas públicas próximas a quadras residenciais. Em Palmas, em 2011, a Divisão Ambiental da Guarda Metropolitana de Palmas realizou o combate a 149 focos, enquanto em 2010 foram combatidos 507. Para o chefe da divisão, subinspetor Leônidas Castro, 99% das causas desses focos são criminosas. “A incidência de queima natural é muito difícil, o que nós enfrentamos aqui são queimadas causadas por fogos de artifício, palito de fósforo jogado pelo para-brisa do carro e a queima de lixo doméstico”, alertou.

Para ele, “o que queima não é só matéria orgânica, mas plástico, embalagens de produtos tóxicos, isopor, baterias e pilhas usadas, que em combustão liberam metais pesados que são muito prejudiciais à saúde humana”, alertou o subinspetor. Segundo ele, a Prefeitura de Palmas está estudando meios de penalizar criminalmente os responsáveis por queimadas.

Punição

A Lei de Crimes Ambientais (lei nº 9.605) prevê ao causador de poluição ambiental detenção de seis meses a um ano, além de multa. Em Palmas, as multas aplicadas a moradores autuados pela Guarda Metropolitana podem variar entre R$ 50,00 e 50.000.000,00. (Jornal do Tocantins)

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