Joana Maria da Conceição Chagas (56 anos), está internada no Hospital Municipal de Imperatriz há dois meses após sentir fraqueza e contrair uma anemia profunda. Ela passou por exames e, após a triagem, foi diagnosticada com câncer no pulmão, há duas semanas. Além disso, um dos rins parou de funcionar.
De acordo com a filha da paciente, a promotora de vendas Robéria Lima, Joana está piorando o estado de saúde. Ela denuncia que o setor de nefrologia do Socorrão já a “despachou” e disse que a mãe precisa ser internada no hospital São Rafael para tratar o câncer, mas como o hospital não tem vaga, ela continua no Socorrão.
Os familiares reclamam que no Socorrão os médicos não a atendem mais, pois dizem que não é mais com eles. Ela não faz hemodiálise, nem se alimenta e está fazendo as necessidades fisiológicas na cama (pois eles não colocam sonda). O seu estado está crítico. Ainda de acordo com a família, talvez precise de uma vaga na UTI.
“Já fizeram a carteira de transferência e estão esperando por uma vaga. Enquanto isso, ela está lá no Socorrão. Nesses dias ela está só tomando soro, e remédios para dor. Não levanta mais, e está muito inchada. O médico que passa todos os dias para avaliar os pacientes diz que não pode fazer mais nada, porque ela não é mais paciente do hospital. Nem hemodiálise, e nem a sonda pode ser colocada nela”, diz a filha de Joana Maria.
Após o diagnóstico, o Hospital Municipal informou que a paciente deveria ser encaminhada para o hospital São Rafael para que o tratamento oncológico fosse iniciado, mas a informação é que não há vaga.
“O hospital São Rafael joga a responsabilidade para o Socorrão, e o Socorrão joga para o outro lado. Não sei mais aonde recorrer. O estado dela só piora. Depois que ela foi internada, a saúde dela só piorou”, diz Robéria.
Foi solicitada nota à Prefeitura sobre o caso, mas ainda não obtivemos resposta. (MA10)




