Operando sem câmara fria e sem transporte adequado, o Instituto Médico Legal (IML) de Araguaína enfrenta problemas graves, segundo relatos dos servidores da unidade. Três meses depois, a unidade de Araguaína ainda sofre com a deficiência no transporte para remoção de corpos e a câmara fria que não funciona, o que exige rapidez no enterro de cadáveres que aguardam identificação, sob o risco de apodrecerem. Os cadáveres que não são identificados no prazo de 24 horas são enterrados como indigentes.
Além de Araguaína, a unidade atende a outros 23 municípios do norte do Estado. Segundo um servidor, que não quis se identificar, a câmara fria nunca funcionou satisfatoriamente. “A câmara passa mais tempo quebrada que funcionando. Às vezes, um técnico vem de Palmas para consertá-la. Porém, antes que ele chegue de volta a Palmas, ela já quebrou de novo. O ideal seria que tivéssemos alguém na unidade para fazer a manutenção”, explicou o servidor.
De acordo com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o Estado reconhece a existência das dificuldades apontadas e já está tomando providências para saná-las. No que se refere ao transporte, 13 novos rabecões já foram licitados. Três deles devem ser entregues no prazo de 20 dias para atender às unidades de Palmas, Araguaína e Gurupi. Em relação às câmaras frias, o Estado abriu licitação para a compra de novos equipamentos e, por enquanto, conta com uma empresa que realiza manutenção até que as novas sejam compradas, informou a SSP. (Jornal do Tocantins)
