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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Homem é morto com mais de 15 tiros no Morro do Zé Bombom, em São Luís-MA

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Tráfico de drogas, disputa por território e rixa entre facções criminosas resultaram em quatro assassinatos na área do Coroadinho do dia 30 de maio até a última quarta-feira. A última vítima foi Antônio Silva Góes, de 39 anos, que, segundo a polícia, foi morto no quintal de sua casa, no Morro do Zé Bombom, com mais de 15 tiros disparados por homens não identificados pela polícia. O crime ocorreu na noite de quarta-feira (4). Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) indicam que somente neste mês 13 assassinatos já ocorreram na Região Metropolitana de São Luís, entre homicídios dolosos e mortes com causa a esclarecer.

Com relação à morte de Antônio Silva Góes, o seu filho, Harystton Rafael Rodrigues, disse que os homicidas entraram em sua casa e dispararam 15 tiros contra o seu pai, que morreu no local. As cápsulas de balas ficaram no piso e o sangue se espalhou pela área. Após o crime, os criminosos fugiram.

Policiais militares foram informados por meio do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), mas, apesar das diligências, não conseguiram obter dos moradores dados sobre as características dos criminosos. Peritos do Instituto de Criminalística estiveram no local para a perícia. Logo em seguida, o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML).

O delegado Jalingson Alan Freire, do 10º Distrito Policial, afirmou que os casos de violência tinham diminuído na área do Coroadinho, mas ultimamente, com a proliferação do tráfico e as rixas entre as facções, os assassinatos voltaram a ocorrer. “Possivelmente, os homicídios registrados na sexta-feira, dia 30 de maio, na terça-feira [3] e na quarta-feira [4] têm ligação com o tráfico de entorpecentes. As vítimas foram, respectivamente, Wellington Diniz Fonseca, de 37 anos; Maxuel Sousa Cardoso, de 22 anos; José Ronaldo Melo Rodrigues, de 30 anos, e Antônio Silva Góes, de 39 anos”, frisou o delegado.

Investigação – Em relação ao assassinato de Maxuel Sousa Cardoso, o delegado disse que as investigações estão bem adiantadas. Segundo ele, a vítima seria integrante do Bonde dos 40 e era ex-presidiário. Os suspeitos desse crime seriam do Primeiro Comando do Maranhão (PCM), identificados como Pininho, Pretinho e mais um homem cujo nome não foi revelado pela polícia para não atrapalhar o trabalho investigativo.

No dia do crime, os suspeitos foram até a Rua Frei Dário, s/n, no Coroadinho, e dispararam vários tiros contra Maxuel, o atingindo nas pernas, no tórax, no ombro e nas costas. Ele ainda foi levado para o Hospital Municipal Djalma Marques, Socorrão I, no Centro, onde morreu antes de ser submetido a intervenção cirúrgica. Em janeiro deste ano, um bando havia ido até a casa de Maxuel, no Coroadinho, para executá-lo, mas, como não o encontrou, matou o seu irmão, Marcelo Sousa Cardoso.

Já em relação ao homicídio, que ocorreu no dia 30 de maio, e teve como vítima Wellington Diniz Fonseca, de 37 anos, Jalingson Alan Freire disse que a vítima morava no bairro Liberdade e recentemente tinha mudado para o Coroadinho. Há possibilidade de ele ter ido morar na área do Bom Jesus com o objetivo de se esconder dos inimigos, no entanto, ele foi encontrado nas proximidades da delegacia do bairro e foi morto com vários tiros. “Estamos trabalhando na investigação desses homicídios. Com a inauguração da Unidade de Segurança Comunitária no bairro, ainda este ano esperamos a diminuição da violência na área. A comunidade vai contar com a polícia na rua e isso vai acabar inibindo os assaltantes e os traficantes”, explicou o delegado.

Interior – Em Lago da Pedra, na noite de quarta-feira (4), um duplo homicídio foi registrado pela polícia. As vítimas foram Maria José Feitosa de Sousa, de 37 anos, e Cristina de Sousa Luz, a Neguinha, de 22 anos, que estava grávida. Elas foram mortas a tiros por homens não identificados, que fugiram em uma moto Biz. Segundo a polícia, o motivo do crime seria ligação com o tráfico de entorpecente.

As vítimas chegaram correndo a uma casa onde estavam apenas uma mulher e uma criança tentando se esconder dos homicidas, mas mesmo assim foram executadas. Os homens armados de pistola ponto 40 primeiramente mataram Maria José com vários tiros no corredor do imóvel, enquanto a outra foi baleada na virilha dentro do banheiro. Ela ainda tentou pedir socorro para os vizinhos e acabou morrendo sentada em uma cadeira na porta da frente do imóvel.

Devido à cena bárbara, a dona da casa invadida passou mal e foi levada para hospital de emergência do município. O caso será investigado pelo delegado Jorge Pacheco, que até ontem à tarde não havia conseguido prender os criminosos, um deles identificado apenas como Armando. (Jornal O Estado)

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