Integrantes do Grito dos Excluídos saem em caminhada pela avenida Nazaré na manhã deste domingo (7), em Belém, em direção à Praça da República em protesto contra a desigualdade social, a concentração de renda, as violações dos direitos humanos, descasos do poder público e injustiças sociais.
Com o tema “Ocupar Ruas e Praças por Liberdade e Direitos”, o 20º Grito dos Excluídos pretende chamar a atenção para os problemas sociais do país no mesmo momento em que os desfiles militares ocorrem no centro da cidade em comemoração ao 7 de setembro, data em que é celebrada a Independência do Brasil.
O movimento tem apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “O grito é um grande ‘basta’. Um ‘não’ a um sistema político e econômico injusto, que oprime e viola direitos individuais. A independência que se é celebrada não chegou a muitos brasileiros, que vivem marginalizados e excluídos”, comenta o padre Paulo Silva, secretário executivo da CNBB.
Além da CNBB, outras instituições e movimentos sociais participam do ato, como o Movimento de Mulheres Olga Benário, Consulta Popular, Comitê Metropolitano Xingu Vivo, Levante, Juntos!, Unidos Pra Lutar, Instituto Amazônia Solidária e Sustentável (IAMS), Quilombo Raça e Classe, Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH), Frentes dos Moradores Prejudicados da Bacia do Una e Associação Nacional dos Estudantes Livres (Anel). (G1 PA).




