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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Governo inicia diálogo para tentar evitar greve

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Em uma série de reuniões agendadas para a partir desta segunda-feira, 23, estarão os governistas para explicar aos servidores públicos que os atos de 2014 que concederam benefícios têm efeitos financeiros impraticáveis para a governabilidade. E também estarão os representantes de servidores que defenderão os benefícios adquiridos. O desafio para o governo, portanto, será o de quebrar os muros que separam cada um desses lados. A curto prazo, o desafio maior é encontrar meios para evitar a greve da Polícia Civil, prevista para a próxima quarta-feira.

Das reuniões já agendadas, a de maior expectativa é a da próxima terça-feira com os policiais. A categoria decidiu em assembleia por greve e, no encontro, o governo tentará reverter a situação.

Se confirmada, a greve dos policiais civis será a primeira do governo de Marcelo Miranda (PMDB) a menos de 60 dias de gestão. E o cenário atual indica para a movimentação grevista.

Em entrevista, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) do Tocantins, Moisemar Marinho, disse que a categoria pode decidir por não iniciar a greve, mas as chances para isso acontecer estão diretamente relacionadas ao recuo do governo no ato de anular o realinhamento salarial da Polícia em razão da elevação da categoria de nível médio para superior.

Procurado, o secretário estadual da Administração, Geferson Barros, disse apenas que sobre as reuniões com os sindicatos poderia falar as datas dos encontros, sem adiantar nada, além disso. Ele preside a Comissão de Análise de Impacto de Pessoal, formada por secretários estaduais, e que nesse contexto tem a atribuição de dialogar com os sindicatos sobre as medidas do governo.

Estratégia

O  governo elaborou uma planilha financeira por categoria do funcionalismo público mostrando os impactos que cada uma ocasionaria nas despesas com pessoal considerando os benefícios. O documento seria apresentado nas reuniões como argumento para mostrar detalhadamente que o governo não tem condições de arcar com os benefícios. Barros não confirmou a estratégia, mas frisou que o governo tem os estudos que mostram a inviabilidade do pagamento.

Outras reuniões

A série de reuniões da comissão governista com os secretários terá início às 9 horas de amanhã com entidades representativas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros (CBM). Na última terça, o governo incluiu entre os atos nulos a portaria que promoveu praças do CBM. Até então, apenas os oficiais haviam sido impactados. As reuniões seguem até a próxima quarta-feira.

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