Mesmo impedido de viajar por recomendações médicas, o governador Simão Jatene fará o acompanhamento, em tempo integral, da agenda da comitiva paraense que visita países da Ásia em busca de parcerias econômicas. Até o última quinta-feira, 3, a ida do governador à China e Malásia, liderando a comitiva, estava confirmada. No entanto, por causa de uma forte virose, a participação de Jatene foi cancelada, uma vez que uma viagem de 36 horas poderia agravar o estado clínico do governador.
Simão Jatene passou os últimos dias com febre e ligeira desidratação, conforme atestaram os xames realizados pela médica Heloísa Guimarães, da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), lotada no Hospital Ofir Loyola. Ela examinou o governador na última quinta-feira, 3, e também no último sábado, 5. Segundo o atestado médico, Jatene apresenta quadro de febre elevada (38,5ºc), dores musculares e desidratação, além de cólicas abdominais. Por isso, foi aconselhado a permanecer em Belém, cumprindo agenda na sua residência e repousando para que o seu quadro de saúde não evolua para um estágio mais grave.
Mesmo em Belém, enquanto se recupera do quadro viral, o governador está em contato direto com o vice-governador Helenilson Pontes, que o representa nesta missão. A comitiva estadual é composta ainda pelo secretário especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa, que compartilha com Jatene o monitoramento dos trabalhos da comitiva. Os destinos da missão são Malásia e China, com o objetivo de estreitar relações políticas com esses dois países. A intenção do grupo, também composto por empresários e representantes de entidades do Estado, é ampliar relações comerciais, sobretudo, em relação ao plantio de palma e a indústria metal-mecânica.
O voo da comitiva paraense partiu para o continente asiático na madrugada do último sábado, 5, de São Paulo. A primeira parada é na Malásia, segundo maior produtor mundial de óleo de palma. O plantio do vegetal tem grande importância para o desenvolvimento do Pará, devido ao seu valor econômico e eficácia, quando o assunto é a geração de emprego para o plantio e para a colheita do dendê, cultura amplamente difundida no município de Moju. Com a visita, o Estado pretende absorver a experiência daquele país para que, em médio e longo prazo, se torne num dos grandes produtores mundiais nesse segmento.
Na China, a agenda da comitiva paraense terá uma extensa programação, com foco no aumento das exportações de produtos oriundos do Estado para o mercado chinês. O grupo também deverá prestigiar a assinatura da empresa Oyamota do Brasil, com sede em Castanhal, com a empresa chinesa Kikihar, em Beijing. A meta da empresa é produzir vagões metálicos em Castanhal e exportá-los para o mercado chinês.




