
Equipe da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) fiscaliza serrarias na área do entorno da Reserva Indígena Araribóia, em Grajaú, em uma região com 413 mil hectares de mata amazônica, no sudoeste do estado
. Quem é fiscalizado e não comprovar a origem da madeira terá que pagar uma multa, além de ter todo material apreendido.
O município de Grajaú, a 542 km da capital, está entre os municípios que mais desmatam no país, já devastando 18% de suas florestas. Na cidade, a fiscalização achou o pátio de uma serraria cheio de árvores em toras. A empresa, segundo os fiscais, não comprovou a origem legal da madeira, nem mostrou o inventário do estoque e, por isso, foi multada em 50 mil reais.
Junto com os agentes ambientais estavam o Corpo de Bombeiros e o Grupo de Operações Especiais da Polícia Militar (GOE/PM) para fazer a escolta dos fiscais durante a inspeção nas madeireiras. “O fato de movimentar uma quantidade muito grande de dinheiro e nem toda madeira ser legalizada, cria-se um risco maior”, explica o capitão Fabiano Lobato.
Na primeira semana de operações os fiscais encontraram estoques irregulares de madeiras em cinco serrarias e em 25 movelarias, onde todas foram autuadas. “A gente faz as penas administrativas: multas, embargos, notificações. Todas esses autos são encaminhadas ao Ministério Público e às delegacias. Lá são encaminhados os procedimentos penais necessários”, explica a Superintendente de Fiscalização da SEMA, Naiara Valli.MA




