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terça-feira, dezembro 16, 2025
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Fazendeiros são acusados de manter milícia na região de Carajás

PARÁ

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A Polícia Federal e o Ministério Público Federal dão cumprimento de mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um grupo de fazendeiros suspeito de atuar como milícia rural armada, no sudeste do estado. Eles são acusados de ameaçar e expulsar famílias de áreas de assentamentos, em terras da União. Os mandados são cumpridos em Marabá, Itupiranga, São Domingos do Araguaia, São João do Araguaia e em Belém, na manhã deste terça-feira (17).

São alvos da operação:

Marcos Antônio Fachetti – mandado de prisão e busca e apreensão de dados

Marcos Antônio Fachetti Filho – mandado de prisão e busca e apreensão de dados

Rafael Bemerguy Sefer – mandado de busca e apreensão

Empresa Marca Vigilância – mandado de busca e apreensão

De acordo com a PF, o grupo teria contratado o serviço de escolta armada de uma empresa privada para expulsar moradores do local usando violência e ameaçando as famílias. Os investigados responderão pelos crimes de invasão de terras da União, associação criminosa, constituição de milícia privada, além de crimes ambientais.

Em setembro, famílias de ribeirinhos denunciaram ao MPF em Marabá a ocorrência de uma série de invasões às suas terras e ameaças às suas vidas praticadas por funcionários da empresa Marca Vigilância a mando de fazendeiros vizinhos. Os invasores chegaram a apontar armas até para crianças, e a atear fogo em alguns barracos, de acordo com a denúncia. Em uma operação da Polícia Rodiviária Federal, a pedido do MPF, oito pessoas foram presas na localidade sob suspeita de formação de milícia.

Durante a operação, foi constatado que os fazendeiros contrataram um trator de esteira para abrir caminho em meio à vegetação, destruindo plantações. Ao chegar no assentamento, os agentes encontraram armas e munições.

Em seguida, no dia 4 de outubro o MPF ajuizou um pedido cautelar para que fosse suspenso o contrato de prestação de serviços da Marca Vigilância, e para que fossem paralisadas todas as atividades de demarcação e expansão das fazendas. No dia 15 de outubro, a Justiça Federal acatou os pedidos e suspendeu as atividades da empresa.

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